Manaus
Suspeito diz à polícia que bebê de grávida morta foi retirado com faca e jogado em rio
O suspeito confessou durante o depoimento que usou uma faca de cozinha para fazer a retirada do bebê de dentro do corpo da vítima
O bebê de Débora da Silva Alves, de 18 anos, foi retirado da barriga dela com uma faca de cozinha, colocado em um saco e jogado no rio, segundo a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). A informação foi dita pelo suspeito do crime, Gil Romero Machado Batista, após ser preso.
De acordo com o Delegado Geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, o suspeito confessou durante o depoimento que usou uma faca de cozinha para fazer a retirada do bebê de dentro do corpo da vítima. Em seguida, ele contou à polícia de que colocou o corpo do bebê dentro de um saco, com pedaços de ferro e foi até o Porto da Ceasa, em Manaus. Ele pegou uma embarcação e jogou o saco dentro do rio. Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de oito meses, e foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
A mulher foi queimada e teve os pés cortados. A jovem também tinha um pano no pescoço o que, segundo os agentes, indica que ela foi asfixiada.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, a vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de casa para encontrar o suspeito, que lhe entregaria dinheiro para comprar o berço da criança. O corpo dela foi encontrado no dia 3 de agosto, depois que a polícia prendeu José Nilson, suspeito de participação no crime. O homem era funcionário de Gil Romero.
Após investigações apontarem a participação de Gil Romero, o homem foi considerado foragido. Ele preso na noite de terça-feira (8), em Curuá, no Pará, para onde fugiu. Na tarde de quarta-feira (9), o suspeito foi transferido para Manaus e prestou depoimento pela primeira vez sobre o crime.
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