Economia
Carros mais baratos: em menos de 15 dias, vendas já somam 64% dos recursos do programa
Montadoras solicitaram R$ 320 milhões para descontos ao consumidor na compra do zero km.
O programa de descontos de carros já teve R$ 320 milhões reservados pelas montadoras, dos R$ 500 milhões disponibilizados pelo governo federal, especificamente para veículos leves. Isso corresponde a 64% do total de recursos destinados para essa modalidade. A informação é do Ministério do Desenvolvimento (MDIC), que atualizou os dados na manhã desta segunda-feira.
Conforme última atualização do governo, são 266 versões de 32 modelos de carros dentro do programa. Os descontos patrocinados pelo governo vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil e são válidos apenas para veículos novos com preços de mercado até R$ 120 mil.
Além disso, o MDIC diz que as montadoras estão aplicando descontos adicionais “por conta própria”. Ou seja, um valor superior aos R$ 8 mil.
No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa, considerando também veículos de carga e coletivos. Os recursos destinados às empresas precisam ser convertidos em descontos aos consumidores na hora da venda. A divisão foi a seguinte:
R$ 500 milhões são para automóveis (com 64% já demandado pelas montadoras);
R$ 700 milhões são para caminhões (14% de total já foi solicitado até o momento);
R$ 300 milhões para vans e ônibus (43% é total demandado nesta modalidade).
De acordo com Ministério da Fazenda, a perspectiva é que o programa tenha duração de quatro meses, mas poderá ser encerrado antes, assim que for alcançado o crédito de R$ 1,5 bilhão.
Prazo
As vendas de veículos com desconto serão exclusivas para pessoas físicas e micro e pequenas empresas nos primeiros 15 dias – prazo que pode ser prorrogado pelo governo por igual período.
Após esse prazo, grandes empresas poderão se beneficiar do programa. O período inicial limitado considera duas categorias:
15 dias no caso de aquisição de automóveis e veículos comerciais leves sustentáveis, para pessoa física;
15 dias no caso de veículos para transporte de cargas e de passageiros, para pessoa física, transportador autônomo, microempreendedor individual, microempresa e empresa de pequeno porte.
A expectativa do MDIC é que a demanda por veículos de carga e coletivos – que são mais onerosos – aumente depois do prazo exclusivo às pessoas físicas e pequenas empresas.
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