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Amazonas

Mortes no trânsito do Amazonas cresceram 19% em 2019, diz relatório de seguradora

O crescimento foi 2,5 vezes maior do que a média nacional, de 8,01%. As informações fazem parte do Relatório Anual da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT.

O número de mortes no trânsito do Amazonas aumento 19,13% em 2019, na comparação com 2018. Foram 492 mortes no ano passado, contra 413 no ano anterior. O crescimento foi 2,5 vezes maior do que a média nacional, de 8,01%. As informações fazem parte do Relatório Anual da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT. A sigla DPVAT significa Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres. O termo refere-se ao seguro obrigatório, pago de forma anual pelos proprietários de veículos (carros e motos) no Brasil, juntamente com a primeira parcela ou na cota única do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

O número de casos de invalidez permanente no Amazonas caiu 8,86%, de 3.317 em 2018 para 3.023 em 2019.

O seguro DPVAT foi criado no ano de 1974 com a finalidade de indenizar vítimas de acidentes de trânsito, independentemente do responsável. Hoje, o seguro é gerenciado pela Seguradora Líder, responsável pelo pagamento das indenizações às vítimas de acidentes. A seguradora opera desde 2008 na integração de outras seguradoras consorciadas que também ficam responsáveis por garantir atendimento, indenizações e outros auxílios à sociedade.

O seguro oferece cobertura para despesas suplementares e médicas, para casos de invalidez permanente, de acidentes com morte e para indenizações de vítimas de acidentes causados por automóveis em vias terrestres brasileiras.

Brasil

Em todo Brasil, número de indenizações pagas por acidentes cresceu 8% na comparação com o ano anterior. Do total de pagamentos em 2019, a cobertura de invalidez permanente continua responsável pela maioria das indenizações, representando 67% dos casos e com crescimento de 3% no número de pagamentos em relação ao ano anterior. Na cobertura de Morte, o número de indenizações pagas cresceu 6% na comparação com o mesmo período.

As indenizações foram pagas principalmente por colisões que envolveram motocicletas: 85% dos acidentes indenizados envolvem motos. A maior incidência (75%) de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino. Os motoristas representam 57% das indenizações pagas (22.276) para acidentes fatais. Os pedestres ficaram em 2º lugar nas indenizações por acidentes fatais no período (29%), assim como nos acidentes com Invalidez Permanente (35%).

A faixa etária mais atingida foi de 18 a 34 anos, idade economicamente ativa, representando 46% do total das indenizações pagas (163 mil). A maior incidência de acidentes indenizados ocorreu no período do Anoitecer, entre 17h e 19h59, representando 23% das indenizações, seguido pela Tarde, que representou 20% das indenizações no período. Sudeste concentrou a maior incidência no país dos acidentes com mortes (34%), especialmente com predomínio de motocicletas (42%).


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