Amazonas
Trabalhadores da educação do Amazonas rejeitam contraproposta do governo e mantém greve por reposição salarial
A decisão, tomada em assembleia nesta terça-feira (30/05), será comunicada oficialmente ao governo na mesa de negociação em uma reunião marcada para amanhã.
Os trabalhadores em educação do Amazonas rejeitaram, em Assembleia, na manhã desta terça-feira (30/05) a contraproposta do governo do Estado de reajuste salarial de 14%. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteam), que lidera o movimento grevista. A decisão será comunicada oficialmente ao governo na mesa de negociação em uma reunião marcada para amanhã.
O Sinteam informou, ainda, nesta terça-feira, que a Justiça bloqueou as contas do sindicato e de todas as suas representações no interior do Estado e também autorizou o desconto das faltas dos trabalhadores em greve. E que começou uma campanha pedindo docação de cesta básica para os trabalhadores que tiveram os maiores descontos. Também informou que vai recorrer às instâncias superiores da ustiça em defesa dos trabalhadores da educação.
O governo do Amazonas aumentou de 8% para 14% a contraproposta para o reajuste salarial da categoria, além da imediata retirada das faltas e o reembolso aos que tiveram os descontos em seus contracheques.
A greve da educação entrou na segunda semana.
O Sinteam denunciou que trabalhadores em greve chegaram a ter descontos de R$ 2,8 mil, conforme contracheque deste mês disponibilizado pelo governo estadual. A entidade alegou que, enquanto se discute se a greve é ilegal ou não – como alega o Governo do Amazonas, seria “temerário” autorizar os descontos salariais dos dias paralisados.
O Sinteam pleiteia reajuste salarial de 25%, que correspondem à correção da data-base de 2020, 2021, 2022 e 2023, vale alimentação e auxílio localidade. No dia 18 deste mês, em reunião na Assembleia Legislativa do estado, o Governo do Amazonas apresentou contraproposta de reajuste de 8% aos servidores da Educação, mas o Sinteam rejeitou.
Na última terça-feira (23), o governo estadual informou que suspendeu as negociações com o Sinteam, e que só vai retomar o diálogo com a categoria quando a greve for suspensa. “A greve é uma ação considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de R$ 30 mil, e que tem prejudicado milhares de estudantes”, comunicou o governo, em nota.
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