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Brasil

Alckmin: desmatamento na Amazônia não é feito por agricultores ou pecuaristas, mas por grileiros de terras

Declaração foi feita durante o evento “Pecuária: Tendências e Oportunidades”, realizado pela multinacional do setor de alimentos Marfrig, em São Paulo.

O vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta 5ª feira (27.abr.2023) que o desmatamento na Amazônia não é feito por agricultores ou pecuaristas, mas por grileiros de terras que atuam na floresta brasileira. “Isso [o desmatamento na Amazônia] é grilagem de terras por falta de fiscalização e de titulação. E as providências todas estão sendo tomadas no sentido de coibir e de combater [o desmatamento]”, afirmou durante o evento “Pecuária: Tendências e Oportunidades”, realizado pela multinacional do setor de alimentos Marfrig, em São Paulo.

“Isso [o desmatamento na Amazônia] é grilagem de terras por falta de fiscalização e de titulação. E as providências todas estão sendo tomadas no sentido de coibir e de combater [o desmatamento]”, afirmou durante o evento “Pecuária: Tendências e Oportunidades”, realizado pela multinacional do setor de alimentos Marfrig, em São Paulo.

Alckmin também disse que o Brasil será “o grande protagonista” no combate às mudanças climáticas. Segundo ele, o compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é com o desmatamento “zero”.

“O Brasil quer ser o grande protagonista no combate às mudanças climáticas. Nós vamos ser o grande protagonista e trazer investimento para cá. Aqui, pode-se produzir bem, barato e compensar a emissões de carbono. E existem enormes oportunidades na área de energia renovável, de hidrogênio verde”, declarou.

Em março, o desmatamento da Amazônia triplicou, fazendo o 1o trimestre de 2023 fechar com a 2a maior área desmatada em pelo menos 16 anos. Foram derrubados 867 km2 da floresta, equivalente a quase 1.000 campos de futebol por dia de mata nativa. O dado é do monitoramento por satélite do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, – que também esteve presente no evento da Marfrig – defendeu a implementação do uso da rastreabilidade na pecuária, para, segundo ele, tornar o setor mais sustentável.

Na prática, todas as operações desde o produtor primário até o consumidor final, são registradas, o que pode garantir uma maior transparência sobre o processo do produto.

“Temos que, juntos, criar esse modelo de rastreabilidade para que a pecuária comece a trilhar os caminhos e os exemplos tão bem feitos pelo algodão, por outros setores, e terá certamente o apoio do nosso governo para continuarmos a fazer essa agropecuária sustentável”, disse.


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