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Brasil

CNC: cartão de crédito lidera endividamento de 65,3% dos brasileiros

Pesquisa aponta que cartão de crédito é dívida presente na vida de 79,8% das pessoas ouvidas pela pesquisa, seguida de carnês (15,9%) e financiamento de carro (10,9%)

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Cartão de crédito, carnês e financiamento de carro são as principais dívidas dos brasileiros, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (6) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apontou que, em janeiro, 65,3% das famílias do país estavam endividadas.
Cartão de crédito é dívida presente na vida de 79,8% das pessoas ouvidas pela pesquisa, seguida de carnês (15,9%) e financiamento de carro (10,9%).
Segundo a CNC, a parcela média da renda comprometida com o pagamento de dívidas apresentou retração na comparação mensal: de 29,7% em dezembro de 2019 para 29,4% em janeiro. O percentual é o menor contabilizado desde maio de 2019.
Mesmo tendo ficado em 65,3% em janeiro, o percentual de famílias com dívidas em cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação da casa diminuiu em relação a dezembro, quando alcançou o maior patamar da série histórica (65,6%).
Houve alta considerável, entretanto, na comparação com janeiro do ano passado, quando o indicador alcançou 60,1%.
Segundo a pesquisa, pelo terceiro mês consecutivo, o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas ou contas em atraso, teve queda – de 24,5% para 23,8%. Também foi registrada queda no percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes – de 10% para 9,6%. Os dois indicadores, porém, apresentaram alta em relação a janeiro do 2019.
“A proporção do comprometimento da renda com dívidas vem caindo desde novembro de 2019 e reforça que o consumo está sendo retomado através do que se pode chamar de dívida responsável, com as famílias se organizando para pagar empréstimos e financiamentos”, defende a economista da CNC Izis Ferreira.


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