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OMS muda recomendação sobre dose de reforço da vacina contra covid

Não há risco de receber doses adicionais, mas os “benefícios para a saúde são reduzidos”, afirmaram os especialistas em vacinas da OMS.

A OMS considera que adultos saudáveis não precisam de uma dose adicional da vacina contra covid-19, além da vacinação primária e um primeiro reforço, porque os benefícios “são mínimos”.

Para este grupo de pessoas com menos de 60 anos de risco médio, assim como crianças e adolescentes de seis meses a 17 anos com comorbidades, não há risco de receber doses adicionais, mas os “benefícios para a saúde são reduzidos”, afirmaram os especialistas em vacinas da OMS.

O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da OMS divulgou as recomendações atualizadas após sua reunião esta semana em Genebra. As novas recomendações do Sage refletem o impacto da variante ômicron e do elevado nível imunização registrado entre a população mundial devido às infecções e graças à vacinação, afirmou a OMS.

O Sage propôs três novas categorias prioritárias para a vacinação contra a covid, com base no risco de desenvolver uma forma grave da doença ou de morte: alto, médio e baixo.

Ao mesmo tempo, idosos, adultos com outras patologias, imunossuprimidos, grávidas e profissionais de saúde da linha da frente são aconselhados a receber uma dose de reforço após a vacinação inicial e o primeiro reforço. O Sage recomenda um intervalo de seis a 12 meses entre os reforços dependendo das comorbidades.


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