Economia
Desemprego cai para 11% e informalidade cresce
Pesquisa do IBGE aponta que Brasil fechou o ano de 2019 com redução no número de pessoas sem ocupação, mas que trabalho informal aumentou 4%
O Brasil terminou o ano de 2019 com uma taxa média de desemprego de 11%, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo mostra que houve mais uma redução no número de pessoas sem ocupação, mas também aponta aumento da informalidade.
A taxa é referente ao último trimestre do ano passado e apontou a terceira queda seguida no número de pessoas sem emprego. A média anual ficou em 11,8%, inferior à registrada em 2018, que ficou em 12,3%. Em números absolutos, o país chegou ao fim de 2019 com menos 215 mil pessoas sem ocupação em relação ao ano anterior.
A pesquisa também aponta um significativo aumento da informalidade. O número de empregados sem carteira assinada subiu 4% na média anual, o que significa mais 446 mil pessoas em 2019 na comparação com 2018.
Os trabalhadores por conta própria cresceram 4,1% na média de 2019, atingindo 24,2 milhões, comparados a 2018.
Na categoria de empregados com carteira de trabalho assinada, a alta ficou em 1,1% na média anual, alcançando 33,2 milhões de trabalhadores, ou um crescimento de 356 mil pessoas.
A informalidade —trabalhadores sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar— atingiu 41,1% da força de trabalho no ano. Isso equivale a 38,4 milhões de pessoas, o maior contingente desde 2016.
A PNAD mostrou também que o rendimento médio do trabalhador brasileiro fechou o ano de 2019 em R$ 2.340. A média anual foi de em 2.330 reais, avanço de 0,4% em relação a 2018.
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