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Amazonas

Senadores lamentam morte de Amazonino Mendes em manifestações nas redes sociais

O ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes morreu neste domingo (12/02), em São Paulo.

Os senadores Eduardo Braga (MDB/AM) e Omar Aziz (PSD/AM) postaram em suas redes sociais manifestações de pesar pela morte do ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, ocorrida neste domingo (12/02), em São Paulo.

“É impossível contar os últimos 50 anos da história do Amazonas sem dedicar importantes capítulos a Amazonino Mendes”, disse o senador Eduardo Braga (MDB/AM), ex-governador do Amazonas e ex-prefeito de Manaus. Braga lembrou que Amazonino “construiu um vínculo afetivo com a população por meio de realizações como o Leite do Meu Filho, o Cartão Direito à Vida, o bumbódromo de Parintins e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), entre outras iniciativas que o tornaram uma liderança política desobrigada a se curvar às imposições do tempo”.

De acordo com Bra, “notável conhecedor da máquina pública e muito identificado com a região, inclusive pelo próprio nome, Amazonino foi governador por quatro mandatos, prefeito de Manaus em três ocasiões, senador em 1991 e o dono do coração de inúmeros caboclos, indígenas, brancos, pretos e pardos que compõem a fascinante demografia do Amazonas”.

“Por tudo isso, tornou-se uma referência para as gerações subsequentes de políticos no Estado, como eu. Muito aprendi com Amazonino Mendes. Ora, dividindo o mesmo barco nas disputas eleitorais. Em outros momentos, em campos opostos. Mas sempre primando pelo respeito e partilhando de um imenso amor pelo nosso Estado. Suas vitórias, suas derrotas, seus acertos e erros são fontes inesgotáveis de inspiração. Sua trajetória permanecerá para sempre como uma bússola para quem alimenta o genuíno propósito de servir a população, especialmente a menos favorecida, a que habita as periferias das metrópoles e os rincões mais distantes da Amazônia”.

Omar Aziz, também ex-governador do Estado, disse: “faleceu hoje não só o homem Amazonino, mas uma figura que entrou para a história política do Amazonas”. E lembra que conheceu Amazonino nos anos 80. “Eu no movimento estudantil, ele prefeito de Manaus nomeado pelo Gilberto Mestrinho. Desde então, já fomos aliados e já estivemos em lados opostos, como determina a democracia. O respeito e admiração sempre foram a marca dessa relação”.


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