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Amazonas

Condenado por assassinato de canoísta britânica no Amazonas é preso em Manaus

Arthur estava foragido após ser condenado a mais de 32 anos de prisão pelo crime cometido em 2017, em Coari.

A Polícia do Amazonas prendeu Arthur Gomes da Silva, conhecido como ‘Beira’, procurado pelo assassinato da atleta britânica de canoagem Emma Kelty, em 2017, no município de Coari. Ele foi preso em Manaus, na madrugada desta quarta-feira (08/02), quando acompanhava a filha em atendimento médico no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam). Arthur estava foragido após ser condenado a mais de 32 anos de prisão pelo crime.

De acordo com a polícia do Amazonas, a equipe médica notou “uma movimentação estranha de Arthur” e acionou a Secretaria de Segurança Pública, que verificou que havia um mandando de prisão contra ele. O preso foi levado ao 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP).

A canoísta inglesa foi assassinada na zona rural de Coari, em uma taque de “piratas de rio”, segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-AM). Arthur da Silva foi condenado pelo juiz Fábio Lopes Alfaia. De acordo com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o conjunto de provas “levou ao convencimento do magistrado sobre a comprovação dos requisitos exigidos por lei, resultando na condenação do réu”.

Ele foi condenado pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), estupro, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Excluído o período em que o réu esteve em prisão cautelar, a pena a ser cumprida é de 29 anos, 11 meses e 7 dias de reclusão em regime inicialmente fechado, mais 234 dias-multa, a ser recolhida ao Fundo Penitenciário Estadual.

O crime ocorreu no dia 13 de setembro de 2017, na praia do Boieiro, que fica nas proximidades da comunidade Lauro Sodré, em Coari. A atleta de canoagem estava acampada no local e fazia uma viagem de canoa, sozinha, da nascente à foz do Rio Amazonas, iniciada no Peru.

Após ter sido alertada sobre os riscos da viagem, a inglesa chegou a fazer uma postagem no Twítter: “Em Coari ou perto (a 100 quilômetros acima do rio) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal”. Ela teve o corpo destruído com a finalidade de ocultamento de vestígios do crime. O crime teve repercussão internacional.


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