Árbitros que atuaram no Jeas 2022 estão até hoje sem receber, denuncia professor

O professor e árbitro de handebol, coordenador de Arbitragem da Liga de Handebol do Amazonas, Marcos Aurélio, denunciou ao 18 Horas/Rádio Mix FM, nesta sexta-feira (03/02), que 15 colegas de profissão contratados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para arbitrarem partidas dos Jogos Escolares do Amazonas (Jeas) 2022 ficaram sem receber os pagamentos pela atuação nos jogos.

De acordo com Marco Aurélio, os profissionais atuaram arbitrando os jogos de handebol durante o Jeas durante final de junho e julho do ano passado. Apesar do Jeas 2022 ter encerrado há aproximadamente oito meses, os árbitros não receberam os valores a que tinham direito.

“Nós fomos chamados pela coordenação dos jogos escolares para trabalhar na modalidade de Handebol e desde o término da competição ainda não houve o pagamento. Comecei a cobrar em novembro; depois disso pediram até nosso PIX dizendo que a secretaria da Seduc, Kuka Chaves, foi até a sala da coordenação e admitiu que estava atrasado (o) pagamento, e que no máximo até fim de dezembro sairia o pagamento; depois passaram que seria até o fim de janeiro e até, agora, nada nem sequer uma satisfação foi passada para nós”, denunciou o árbitro.

O árbitro disse que somente no handebol são 15 árbitro e que cada um deve receber mais de R$ 700 pelo período de atuação no Jeas 2022. “Aproximadamente cada árbitro deve receber de R$ 700 para cima. Porque cada um depende da quantidade de súmulas que cada um participou. E é dividido pela quantidade de árbitro, sendo dois mesários e dois árbitros que apitam”, disse.

Marco Aurélio disse que os outros árbitros das demais modalidades estão também sem receber. “Só estou lhe falando da modalidade de handebol. Mas tem o basquete, do futsal, vôlei, badminton, um monte de outras modalidades que até agora ninguém notícia de nada”, declarou.

O 18 Horas procurou a Seduc e encaminhou a demanda para o e-mail imprensa@seduc.net, mas não obteve retorno.