Orçamento autorizado do Poder Legislativo foi o que mais cresceu em 10 anos no Amazonas

O orçamento autorizado do Poder Legislativo estadual cresceu 2,18 vezes entre 2013 e 2023, mesmo sem aumentar o número de 24 deputados, ao longo do mesmo período. O orçamento autorizado do Legislativo foi o que registrou o maior crescimento entre os poderes, desde 2013, como mostram os números no Portal da Transparência da Secretaria de Fazenda do Amazonas (Sefaz). O orçamento autorizado do Poder Executivo no Amazonas cresceu 1,62 vez, e o do Poder Judiciário cresceu 2,13 vezes no mesmo período de comparação.

O custo do Poder Legislativo, por deputado, passou de R$ 16,1 milhões por ano, em 2013, para R$ 35,2 milhões, em 2023.

Em 2013, o Legislativo do Amazonas teve um orçamento autorizado de R$ 388.055.057,73. Neste ano de 2023, o valor saltou para R$ 846.586.419,56. Em 2013, o orçamento só da Assembleia foi de R$ 222.753.022,89. E o de seu “órgão auxiliar”, o Tribunal de Contas (TCE), de R$ 165.302.034,84. Em 2023, o da Assembleia saltou para R$ 464.915.517,60 –2,08 vezes mais que em 2013 – e o do TCE para R$ 381.250.901,96 – 2,3 vezes mais.

No mesmo período, o orçamento autorizado do Poder Executivo passou de R$ 14.689.255.443,83 em 2013 para R$ 23.856.346.201,53 em 2023; o do Poder Judiciário, de R$ 511.690.755,96 para R$ 1.094.864.000,00; e o do Ministério Público cresceu 2 vezes, passado de R$ 204.899.755,19 para R$ 411.065.000,00.

Este ano, a Assembleia já empenhou, em valores aproximados, entre outros gastos, R$ 12,7 milhões da Cota para o Exercício das Atividades Parlamentares (Ceap) para os deputados; R$ 24 milhões para divulgação e eventos; R$ 15 milhões para transporte aéreo; R$ 14 milhões para aluguel de veículos; R$ 963,8 mil para combustíveis e R$ 1 milhão nas cotas de comunicação dos parlamentares.