Amazonas
Área em frente ao CMA amanhece sem manifestantes, após 2 meses
Uma barreira com grades foi instalada no local, para impedir nova invasão.
Após pouco mais de dois meses chegou ao fim o acampamento de bolsonaristas que pediam golpe militar em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), em Manaus. O acampamento foi desfeito pelas Forças de Segurança do Estado. Uma barreira com grades foi instalada no local, para impedir nova invasão.
A dispersão dos manifestantes aconteceu em cumprimento de duas ordens judiciais, uma do Supremo Tribunal Federal (STF) e outra da Justiça Federal do Amazonas.
A retirada começou antes das 11h, com a participação de negociadores do Exército e da Polícia Militar do Amazonas (PMAM). Foram enviados ao local policiais das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam).
Conforme o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur, a ação ocorreu, de forma pacífica. “Já comunicamos ao Exército para que, após a retirada dos manifestantes, não permita o retorno para a frente do CMA”, disse o general.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Vinícius Almeida, destacou que a ação ocorreu com a metodologia do diálogo. “O objetivo maior é a preservação da vida, e penso que cumprimos hoje com excelência. Não houve ninguém ferido, nenhuma intercorrência, e a decisão judicial foi cumprida na sua integralidade”, disse.
Integraram a ação em torno de 200 agentes da SSP, PMAM, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran), Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semseg), Conselho Tutelar, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Polícia Federal, Exército.
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