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Amazonas

Jornal O Globo diz que rede pública de Manaus é exemplo de caos na saúde brasileira

Segundo o jornal, em matéria publicada hoje, em Manaus, os pacientes encontram longas filas, dificuldades para marcar consultas e cirurgias, falta de equipamentos nas unidades e atraso no pagamento de profissionais.

Para o jornal O Globo, os três principais exemplos de caos na saúde brasileira estão em Manaus, no Rio de Janeiro e Natal. Segundo o jornal, em matéria publicada hoje, em Manaus, os pacientes encontram longas filas, dificuldades para marcar consultas e cirurgias, falta de equipamentos nas unidades e atraso no pagamento de profissionais. O jornal dedicou sua terceira página da edição de hoje a uma reportagem de André de Souza, Marlen Couto e Sério Rôxo: “Faltam recurso e gestão da Saúde vive Crise Nacional – Estrutura encolheu em 11 Estados: Manaus, Rio e Natal têm caos”.

O Sindicato dos Médicos do Amazonas enviou na semana passada um documento para o Ministério Público com pedido de apuração dos problemas na saúde. São relatados no ofício “a falta de medicamentos e insumos nas unidades hospitalares, ausência de equipamentos para exames”. Diz o texto ainda que no início de 2019 o governo tomou medidas “para a redução de até 25% de todos os serviços, os quais já se encontravam deficitários”. “ São normais aqui atrasos na remuneração de cinco ou seis meses”, afirma o presidente do sindicato, Mário Rubens Macedo Vianna.

Segundo a entidade, a espera por cirurgias, de hérnias ou vesícula, por exemplo, chega a seis meses. Também são constatadas superlotações nas unidades básicas e nas de maior complexidade. Em novembro último, os médicos do Amazonas chegaram a fazer uma paralisação de três dias contra a decisão do governo de suspender reajustes até 2021.

A Secretaria de Saúde informou que vem trabalhando para melhorar e ampliar a cobertura básica e que ampliou o horário de atendimento em dez locais. Informou ainda ter diminuído as filas e o tempo de espero dos pacientes do SUS.

A reportagem assegura que Manaus, Rio de Janeiro e Natal estão entre as que apresentam quadro caótico no setor. Além disso, no ano passado, 11 redes estaduais tiveram redução de sua estrutura na área, com diminuição no número de estabelecimentos de saúde estaduais entre janeiro e novembro, segundo levantamento jornal com base em dados do Ministério da Saúde.

A reportagem também informa que o grosso do atendimento na capital do Amazonas é feito pela rede estadual. Ao município, cabe a gestão das unidades básicas de saúdes (UBSs). Há apenas um maternidade da prefeitura, e o estado arca com a média e alta complexidade.

No ano passado, o governo do Amazonas teve R$ 4,6 bilhões a mais de arrecadação, na comparação com o ano anterior.


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