Amazonas
Investidora de impacto busca negócios que mantêm floresta em pé na Amazônia
Empréstimo coletivo da Sitawi Finanças do Bem oferece condições mais atrativas que mercado tradicional.
Negócios que geram impacto socioambiental positivo na região amazônica têm até este domingo (27) para se inscrever e pleitear acesso ao empréstimo coletivo da Sitawi Finanças do Bem. A Chamada Amazônia oferece condições mais atrativas que o mercado tradicional e customizadas pela investidora de impacto.
O objetivo é possibilitar que mais pessoas e territórios se beneficiem do desenvolvimento sustentável e da economia verde, que preserva a floresta em pé com geração de emprego e renda.
Os empreendedores poderão captar entre R$ 100 mil e R$ 800 mil, com carência de até seis meses e pagamento entre 24 e 36 meses. As inscrições são feitas em emprestimocoletivo.com.br/financiamento.
Além do foco em gerar impacto positivo na Amazônia, os negócios precisam ter modelo de negócio viável e capacidade de pagamento do empréstimo.
A investidora realiza uma análise detalhada da situação financeira e contábil da organização. Entre os critérios observados estão histórico de geração de receita, fluxo de caixa e planejamento. Quanto ao negócio, serão avaliados governança, fibra ética, capacidade de execução, mercado em que está inserido e modelo de negócio.
A avaliação inclui entrevistas com fundadores, funcionários, clientes, beneficiários e outros atores relevantes para o negócio.
As organizações selecionadas poderão captar por meio do modelo peer-to-peer lending (P2P), que é a junção de capital proveniente de diversas fontes —pessoas físicas ou jurídicas— na plataforma digital.
Os empreendedores selecionados também têm acesso a mentorias e acompanhamento personalizado pela equipe de especialistas da investidora de impacto.
A Sitawi já mobilizou R$ 5,5 milhões para 16 organizações que atuam na Amazônia e geram impacto positivo para a região, contando com mais de 370 investidores que acreditam que é possível alinhar a missão de manter a floresta em pé com o retorno financeiro.
Entre as organizações que participaram de rodadas anteriores de captação estão Coex Carajás, cooperativa que gera renda e recupera florestas com produtos do jaborandi; Luisa Abram, organização que produz chocolates a partir do cacau selvagem da amazônia e apoia comunidades locais; 100% Amazônia, negócio comercializa produtos que apoiam a floresta em pé; e Tobasa, que extrai e aproveita integralmente o coco de babaçu.
As informações são da Folha de São Paulo.
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