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Economia

Famílias comprometem 29,4% da renda com dívidas, maior índice desde 2005, diz Banco Central

Como mais famílias endividadas comprometendo uma fatia maior da renda com isso, a inadimplência também cresceu.

O crédito mais caro do mercado é o rotativo do cartão. (Foto:Reprodução)

Dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (dia 27)apontam que o comprometimento da renda das famílias brasileiras com dívidas chegou a 29,4% em agosto, maior índice da série histórica, iniciada em 2005. Neste mesmo mês, o endividamento atingiu 52,9% das famílias, o segundo maior patamar da série histórica.

Como mais famílias endividadas comprometendo uma fatia maior da renda com isso, a inadimplência também cresceu. O percentual de pessoas que não conseguem pagar as contas no prazo correto está em 5,7%, maior patamar desde agosto de 2017.

Na estatística de endividamento que desconsidera o financiamento imobiliário, o comprometimento da renda das famílias é de 27,2%, maior patamar da série histórica. Em contrapartida, o endividamento ao excluir os financiamentos imobiliários é de 33,5%, levemente inferior ao registrado no mês anterior.

O custo do crédito para pessoas físicas está mais elevado. Em média, a taxa de juros cobradas de pessoas físicas está no patamar de 53,7% ao ano, considerando o mês de setembro. O crédito mais caro do mercado, o rotativo do cartão de crédito, quando o valor integral da fatura não é pago até a data do vencimento, ficou em 388,7% ao ano em setembro.


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