Amazonas
Segundo turno das eleições terá passe livre nos ônibus de Manaus e em mais 21 capitais
Rio Branco (AC) dará gratuidade apenas na volta para casa e Natal (RN) cobrará meia passagem.
Assim como no primeiro turno, Manaus terá transporte público gratuito no segundo turno das eleições 2022, no próximo domingo, dia 30/10. A medida já estava prevista em decreto e vale apenas para os ônibus do transporte público convencional.
O segundo turno das eleições está previsto para acontecer no dia 30 de outubro. Na data, a gratuidade no transporte público de Manaus estará em vigor das 4h às 18h.
Além da capital amazonense, a gratuidade do transporte público já está confirmada nas seguintes capitais: São Paulo (SP), Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AM), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e Vitória (ES).
Além dessas, Rio Branco (AC) anunciou que terá gratuidade apenas na viagem de volta para casa, para quem apresentar o comprovante de votação. Já Natal (RN) cobrará tarifa com valor reduzido. Em vez do valor normal de R$ 4, os cidadãos pagarão R$ 2.
Em Brasília (DF), o juiz Frederico Maroja de Medeiros, d o Tribunal de Justiça, decidiu nesta segunda-feira (24) obrigar o Governo do Distrito Federal a conceder gratuidade no transporte público no segundo turno da eleição, no próximo domingo (30).
O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse à Folha que ainda analisa a decisão para verificar se vai recorrer ou não.
Já Recife (PE) e Teresina (PI) ainda não confirmaram o passe livre.
A adesão em peso das capitais ao passe livre se deu após o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizar administrações municipais e concessionárias a fornecerem o transporte gratuitamente nas eleições, sem que os gestores ficassem sujeitos a acusações de crime eleitoral ou improbidade.
A ideia é garantir às pessoas condições para que exerçam o direito de votar —que, no Brasil, é também uma obrigação.
A abstenção no país é historicamente maior entre pessoas de menor renda e escolaridade, o que é creditado às dificuldades que elas enfrentam para chegarem aos locais de votação.
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