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Thiago Brennand: herdeiro acusado de agredir modelo é preso pela Interpol nos Emirados Árabes

Empresário viajou para Dubai em setembro, após virar réu por agressão em academia, e justiça determinou a prisão por ele não ter entregado o passaporte.

A Interpol prendeu o empresário e herdeiro Thiago Brennand, que estava foragido desde setembro. Ele virou réu por agressão após aparecer em um vídeo agredindo a modelo Helena Gomes em uma academia de São Paulo.

A prisão ocorreu na quinta-feira em Dubai, nos Emirados Árabes, às 14h (21h, no horário de Brasília). A Justiça havia decretado a prisão de Brennand por ele não ter entregado o passaporte até 23 de setembro. A Polícia Federal cuidará da vinda do empresário ao Brasil.

O caso de agressão, com as imagens de dentro da academia, foi revelado no mês passado pelo Fantástico. Depois disso, novas denúncias com relatos de estupro, cárcere privado, agressões e ameaças a outras mulheres vieram à tona.

Brennand também enviou e-mails com intimidações para uma promotora e obrigou mulheres a tatuarem as iniciais do nome dele, “TFV”.

Brennand, que tem 42 anos, virou réu por lesão corporal contra uma mulher e por corrupção de menor ao ter incentivado o filho a também agredir a vítima.

A prisão foi decretada por ele ter descumprido uma decisão judicial e não ter se apresentado para entregar o passaporte num prazo de dez dias já vencidos. Thiago viajou em 3 de setembro para Dubai, nos Emirados Árabes. Segundo sua defesa alegou à época, ele voltará ao Brasil em 18 de outubro.

Ele embarcou no avião antes de a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público e torná-lo réu pelos crimes de crimes de lesão corporal e corrupção de menores no caso que envolve uma aluna da Bodytech. A Promotoria também o acusa de incentivar o filho dele, menor de 18 anos, a ofender a mulher, de 37 anos.

O Núcleo de Atendimento à Vítima de Violência (NAVV) do Ministério Público começou a ouvir as 11 novas vítimas que acusam Brennand de crimes. Entre elas estão nove mulheres que disseram ter sido estupradas pelo empresário. Sendo que três falaram que ele as obrigou a tatuarem as iniciais dele em seus corpos.

Além das mulheres, ao menos dois homens acusam o empresário de agressões. Um foi um enfermeiro de um hospital na capital; outro um garçom de um hotel em Porto Feliz.


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