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Amazonas

Endividamento das famílias no Amazonas bate recorde, aponta pesquisa da CNC

É um percentual maior do que o registrado em julho de 2022 (67%), ficando pouco acima da marca de agosto de 2021 (69,7%).

O índice de endividamento das famílias no Amazonas com o comércio e os serviços locais chegou a 70,4% em agosto, segundo dados da pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Segundo o levantamento, 456.212 famílias declararam estar em situação de endividamento em todo o estado.

É um percentual maior do que o registrado em julho de 2022 (67%), ficando pouco acima da marca de agosto de 2021 (69,7%).

A proporção de brasileiros endividados cresceu pelo segundo mês seguido e chegou aos 79%, apresentando novo recorde. Houve aumento tanto em relação ao mês anterior (78%), quanto na comparação com agosto do ano passado (72,9%). O percentual de famílias com contas em atraso também avançou e foi a 29,6%, o maior percentual da série histórica da Peic, iniciada em 2010. A fatia dos consumidores brasileiros que admitiram não ter mais condições de pagar contas atrasadas praticamente não se moveu e ficou em 10,8% do total.

Ainda em agosto, o percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa chegou a 79% do total dos lares no Brasil. “O crescimento da proporção de endividados acelerou na passagem mensal, com aumento de 1 ponto percentual. Em relação a agosto do ano passado, a proporção de endividados apontou alta de 6,1 ponto percentual”, informou a entidade.

A proporção de mulheres e homens endividados é maior em agosto, com avanço mensal mais expressivo para os homens (1 ponto percentual). No entanto, segundo a economista da CNC responsável pela Peic, no período de julho a agosto houve elevação no endividamento das mulheres. Entre o público feminino, o volume de mulheres endividadas aumentou 0,5 ponto percentual entre julho e agosto; no intervalo de um ano, no entanto, as mulheres contrataram mais dívidas do que os homens, uma vez que a alta do endividamento foi maior para elas.

Inadimplência

Pelo segundo mês consecutivo, subiu o volume de consumidores que atrasaram o pagamento de contas de consumo ou de dívidas. A segunda alta seguida, que em agosto atingiu 29,6% do total de famílias no país, ocorreu depois da inadimplência se manter moderada entre abril e junho, com o reflexo das medidas de injeção de renda extra, como os saques do FGTS e a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS.

No mês, a proporção de famílias com atraso em contas ou dívidas cresceu 0,6 ponto perceutal, enquanto em um ano subiu 4 pontos percentuais. Entre os inadimplentes, 10,8% relataram não ter condições de pagar contas já atrasadas, e, por isso, vão continuar na inadimplência.


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