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Naufrágio no Pará: confirmadas 22 mortes; buscas aos desaparecidos seguem no 5º dia

Não há confirmação de quantas pessoas ainda estão desaparecidas, já que barco era clandestino.

Força tarefa segue buscas por vítimas de naufrágio no Pará.(Foto: Reprodução / Agência Pará)

Forças de segurança, Marinha do Brasil e Corpo de Bombeiros retomam, nesta segunda-feira (12), as buscas aos desaparecidos do naufrágio em Belém. Neste 5º dia serão usadas embarcações dos órgãos de segurança do estado, helicóptero do Graesp, embarcações e aeronave da Marinha do Brasil para tentar localizar mais pessoas que estavam no barco.

As buscas também são realizadas ajuda de mergulhadores.

Até a noite deste domingo (11), a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) confirmou 22 mortes, sendo 13 mulheres, 5 homens, 3 crianças e 1 corpo ainda precisa ser identificado. Outras 65 pessoas sobreviveram.

Como a embarcação era irregular, não há uma lista oficial da quantidade de passageiros que ocupavam a lancha no momento do acidente, por conta disso, a Segup não divulgou quantas pessoas ainda estão desaparecidas.

A procura é feita a partir de relato dos familiares, a maioria deles marajoaras, que seguem no aguardo de respostas sobre os parentes.

Segundo a Segup, familiares de desaparecidos podem procurar o Grupamento Fluvial, na avenida Arthur Bernardes, nº1000, em Belém, onde são atendidos por equipe multidisciplinar que fornece informações, serviços essenciais, assistência pisco-social ou qualquer outra necessidade urgente.

De acordo com a secretaria, os corpos que não forem procurados por familiares permanecem no Centro de Polícia Científica, até que sejam identificados. Um número da Defesa Civil do Estado foi divulgado para fornecimento de informações: (91) 98899-6323.

A lancha carregada de passageiros, incluindo crianças e idosos, naufragou na manhã de quinta-feira (8) em frente à Ilha de Cotijuba em Belém. A embarcação saiu de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, com destino à Belém .

A Segup informou que familiares de desaparecidos podem procurar o Grupamento Fluvial, na avenida Arthur Bernardes, nº 1000, em Belém, onde são atendidos por equipe multidisciplinar que fornece informações, serviços essenciais, assistência pisco-social ou qualquer outra necessidade urgente.

Segundo a secretaria, os corpos que não forem procurados por familiares permanecem no Centro de Polícia Científica, até que sejam identificados. Um número da Defesa Civil do Estado foi divulgado para fornecimento de informações: (91) 98899-6323.

Familiares, amigos e moradores de Salvaterra, na Ilha do Marajó, saíram em cortejo, no início da manhã de sexta-feira (9), para receber os corpos das vítimas e no sábado (10), sete pessoas que morreram no naufrágio foram sepultadas no Marajó e quatro em Belém.

As autoridades não divulgaram para a imprensa a relação com nomes das vítimas.

A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa), que já tinha notificado a empresa três vezes, sendo a última, em agosto.

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Além da Marinha, a Polícia Civil também investiga o caso. O responsável pela embarcação estaria na lancha e teria sobrevivido, segundo testemunhas, mas a polícia ainda não o localizou.

O g1 pediu informações à polícia sobre a investigação e se algum responsável pelo barco foi ouvido, mas não recebeu resposta. A Polícia informou apenas que “diligências estão sendo conduzidas para ouvir testemunhas e levantar maiores informações sobre o ocorrido. A PC reforça que todas as medidas cabíveis, dentro das suas atribuições, estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar criminalmente os responsáveis pelo ocorrido”.


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