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Mortes por arma de fogo de mão sobem em meio a queda de homicídios no país, apontam dados do SIM

No Brasil, 40% dos assassinatos são crimes interpessoais, ou seja, ocorrem após briga no trânsito, com vizinho ou mesmo dentro de casa.

Atualmente, o Brasil tem mais de 1 milhão de armas regularizadas, diz pesquisa. (Foto:Reprodução)

Em 2021, na contramão da queda de homicídios no país, cresceu 24% o número de assassinatos por revólveres, pistolas e garruchas —oficialmente classificadas como armas de fogo de mão, que se diferenciam das de maior calibre como espingardas ou fuzis, por exemplo. Os dados foram obtidos pela coluna no SIM (Sistema de Informação de Mortalidade), do Ministério da Saúde. As informações são do UOL.


Segundo o sistema, em 2021 o país teve uma redução de 13% no total de homicídios: no ano passado, foram 41.354 assassinatos classificados como agressão, contra 47.680 em 2020.

No mesmo período, porém, o número de mortos por armas de fogo de mão cresceu 24,5%: de 3.118 (2020) para 3.878 (2021). Todas as mortes por outros meios de agressão diminuíram.

Um outro dado do SIM que chama atenção é onde foram praticados os homicídios com as armas de fogo de mão. Em 2021, eles cresceram especialmente em locais públicos. O número foi de 75 para 116.

No Brasil, 40% dos assassinatos são crimes interpessoais, ou seja, ocorrem após briga no trânsito, com vizinho ou mesmo dentro de casa.

O número de armas registradas por ano pelo Exército para CACs saltou 24 vezes em seis anos, com 257 mil registros em 2021.

Ainda em 2021, a PF (Polícia Federal) registrou 188 mil novas armas no Sinarm (Sistema Nacional de Armas), sendo 143 mil destinadas a cidadãos que pediram posse e porte para autodefesa.

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