Ignorados por Wilson Lima, professores já não descartam greve em protesto contra atraso na data-base 2022

Informando que estão sendo ignorados pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), trabalhadores em educação de Manaus prometem endurecer os atos públicos em busca do pagamento da data-base 2022. Os profissionais não descartam uma greve geral diante das negativas enfrentadas por parte do Governo do Amazonas.

Se a proposta de correção salarial não for aprovada pelos deputados na Assembleia Legislativa até o início do próximo mês, os profissionais ficarão sem reajuste salarial em 2022, por conta da lei que impede a concessão de aumento salarial em ano eleitoral.

O coordenador de comunicação do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (AspromSindical), Lambert Melo, informou que, mesmo após a manifestação ocorrida no dia 19 de março, na sede do Governo do Estado, na tentativa frustrada de uma reunião com o governador Wilson Lima, a categoria não teve nenhuma resposta a respeito do reajuste.

Os manifestantes chegaram a ser recebidos pelo secretário de Articulação Política do Governo, por Rômulo Zurra, no dia 19 de março, que segundo o Asprom, ficou de intermediar um encontro, sem sucesso, junto ao chefe do Executivo.

“Diante dessa situação, a diretoria do sindicato reuniu e tomou a decisão de que nós precisamos radicalizar o movimento pela data-base. Visto que nós estamos fortemente ameaçados de não recebermos a recomposição salarial da inflação neste ano de 2022 porque até o Governo do Estado não deu nenhuma sinalização de querer dialogar, fazer acordo, a respeito da nossa data-base”, informou Lambert.

No próximo sábado (26/03), haverá uma assembleia geral no Centro Pastoral da Igreja Nossa Senhora do Rosário, no bairro Cidade Nova, na zona norte de Manaus, para decidir os próximos passos na luta da categoria pela reposição salarial da data-base de 2022, que já está atrasada desde o dia 1º de março.