Amazonas
Deputado no Amazonas diz que presidente ‘morde e assopra’ e gera insegurança jurídica para a Zona Franca de Manaus
Presidente prometeu reeditar o decreto presidencial que reduziu alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados e que ameaça milhares de empregos na Zona Franca de Manaus (ZFM).
O deputado estadual, ex-prefeito de Manaus e economista Serafim Correa (PSB) disse nesta quinta-feira (10/03) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) faz o “jogo de morde e assopra” e gera insegurança jurídica para o Polo Industrial de Manaus (PIM). A afirmação se deu diante da promessa do presidente de reeditar o decreto presidencial que reduziu alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados e que ameaça milhares de empregos na Zona Franca de Manaus (ZFM).
Para o deputado, o presidente Jair Bolsonaro faz da situação ameaçadora para a economia amazonense uma campanha eleitoral. “Ele prometeu que não iria incluir a Zona Franca. Aí, ele incluiu. Aí depois de todo aquele alarido, o que ele faz? ‘Não, eu vou voltar atrás, mas eu vou assinar lá em Manaus’. Ele não tem de ficar fazendo disso uma campanha eleitoral. Isso é jogo baixo, isso não é correto”, afirmou Serafim.
Serafim disse que a atitude de Bolsonaro prejudica o Polo Industrial de Manaus (PIM). “E com isso, ele gera a instabilidade, a insegurança jurídica que é o pior dos males que aflige a Zona Franca de Manaus. Tudo leva a crer que ele vá cumprir. Agora, vai cumprir tirando dividendos eleitorais, o que é lamentável de misturar, eleição com administração. Mas espero que ele pelo menos nesse item honre a palavra”, disse o deputado.
Na quarta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) informou que o governo federal vai reeditar o decreto editado no final de fevereiro, que reduz em até 25% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), também afirmou que o presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a assinar um novo decreto retirando os produtos fabricados na Zona Franca de Manaus da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Segundo o governador, a expectativa é de que o decreto seja alterado ainda neste mês em um evento que contará com a presença do presidente Bolsonaro em Manaus.
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