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Economia

Heineken tira unidade de concentrados de Manaus e transfere produção para interior de SP, informa Valor Econômico

A empresa informou que está em negociação com a liderança do Sindicato local para finalizar o plano de transferência desta planta.

Cervejaria será transferida para Itu, em São Paulo – Foto: Ilustrativa/Pixabay

A fábrica do Grupo Heineken, instalada em Manaus, será transferida para Itu, em São Paulo. A unidade funcionava no bairro Aparecida, Zona Sul da capital amazonense. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 4. As informações são do Valor Econômico.

Na cidade de Itu, é produzido o portfólio de bebidas não-alcoólicas do grupo, hoje representado pelas marcas FYs, Itubaína, Viva Schin, Skinka e Água Schin. O objetivo da mudança é otimizar a produção, aumentar a eficiência de toda a cadeia envolvida nesse processo, reduzir sua emissão de carbono e acelerar a chegada dos produtos aos pontos de venda, tornando-se ainda mais competitiva e alinhada às dinâmicas do mercado.

Ao Valor Econômico, o grupo afirmou que a decisão também representa mais um passo na jornada iniciada em junho do ano passado, quando o Grupo Heineken anunciou a retirada das embalagens PET acima de 1 litro de seu portfólio de bebidas não-alcoólicas. “O Grupo reafirma sua aposta e confiança no mercado brasileiro, onde tem buscado crescer de forma respeitosa e sustentável, e agradece toda a comunidade de Manaus e do Estado do Amazonas pelo acolhimento durante todos esses anos de operação local”, diz trecho da nota.

O Grupo Heineken emprega, aproximadamente, 18 funcionários na unidade de Manaus, que são elegíveis ao pacote de desligamento negociado com o Sindicato. A empresa informou que está em negociação com a liderança do Sindicato local para finalizar o plano de transferência desta planta. Após isso, o plano é vender a propriedade.

Em 2020, o grupo já havia anunciado que a marca Heineken seguiria sendo distribuída, após decisão judicial. À época, houve desabastecimento da cerveja em Manaus, resultado da falta de matéria-prima por conta da pandemia de covid-19.

A fábrica iniciou as atividades na capital amazonense em 2013 e atendia, também, municípios como Itacoatiara e Parintins (a 268 e 369 quilômetros de Manaus, respectivamente).


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