Amazonas
Covid-19: com 28 mil casos a mais, Amazonas deve ter 2,6 mil mortes a menos em janeiro, na comparação com janeiro de 2021
73,3% dos internados em UTIs em Manaus não foram vacinados ou não tinham completado o esquema de vacinação.
O Amazonas deve fechar o primeiro mês de 2022 com quase 100 mil novos casos de Covid-19 e pouco mais de 100 mortes. Por causa da vacina, são 28.124 mil casos a mais e cerca de 2.600 mortes a menos do que em janeiro de 2021, segundo os números da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).
Em janeiro de 2021, na segunda onda da pandemia, foram registrados 66.331 casos e 2.832 mortes. No dia 31 de dezembro de 2020, a FVS informou que o Estado tinha 201.013 casos e 5.285 mortos. No dia 31 de janeiro de 2021, informou o total de 267.394 casos e 8.117 mortos. Só naquele diz, foram 99 mortes.
Este ano, em janeiro, até ontem (30/01), foram registrados 94.455 casos e 101 mortes. Neste domingo (30/01), a FVS informou 1.948 novos casos, totalizando 528.268, e 7 mortes – Manaus (4), Autazes (1), Iranduba (1) e Manacapuru (1) -, elevando o total para 13.936, ao longo de toda a pandemia. Em 31 de dezembro de 2021, a FVS informou que o Estado tinha 433.813 casos e 13.835 mortes.
O boletim da FVS informou, ainda, que 40.108 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão sendo acompanhadas pelas secretarias municipais de saúde. E que há internados em Manaus 531 pacientes, sendo 238 não são vacinados, 168 têm esquema vacinal incompleto e 117 tem esquema vacinal completo.
Ou seja, 73,3% dos internados em UTIs em Manaus não foram vacinados ou não tinham o esquema de vacinação completo.
Dos 528.268 casos confirmados no Amazonas ao longo da pandemia, até este domingo (30/01), 252.752 são de Manaus (47,85%) e 275.516 do interior do estado (52,15%). Em Manaus, há o registro de 9.577 mortes, contra 4.359 no interior.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 no Amazonas fez um ano no último dia 18, com 53,8% da população tendo recebido as duas doses da vacina. Outros 64,3% da população receberam ao menos uma dose do imunizante.
Mesmo que a nova variante tenha demostrado mais facilidade para furar o bloqueio vacinal do que outras cepas, especialistas argumentam que as vacinas continuam sendo essenciais e são eficazes contra as formas mais graves da doença. As vacinas têm protegido prioritariamente as pessoas contra hospitalizações e infecções graves ou críticas. No caso da Omicron, a vacinação completa na proteção aos infectados.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
Faça um comentário