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Amazonas

Sindicatos da saúde e educação vão manter reivindicações ao governo do AM em 2022

Entidade que representa enfermeiros vai brigar pela implantação de um fundo semelhante ao Fundeb para os profissionais em saúde

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Os sindicatos que representam os profissionais da saúde e da educação na rede estadual prometem manter as reivindicações contra o Governo do Amazonas por melhorias salariais e condições de trabalho em 2022.

Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área de Saúde do Amazonas (Sindsaúde), Cleidinir Socorro, em 2022, os profissionais em saúde vão brigar pela implantação de um fundo, semelhante ao Fundeb, como bonificação aos trabalhadores das unidades hospitalares. Para ela, a insatisfação da categoria contra o Governo do Amazonas aumentou após o período pandêmico que atinge o estado pelo terceiro ano.

“Já estamos pensando para a luta de 2022, um abono, também, estilo este do Fundeb, que não seja menor um centavo para o trabalhador da saúde, que também merece. É uma classe que mostrou nesse período de pandemia que são guerreiros, que lutaram incansavelmente pela vida da população. E os nossos profissionais da saúde merecem bem mais do que o governo está fazendo, hoje, por essa categoria tão importante, tão relevante para o povo do Amazonas”, comentou Cleidinir.

Ela destacou ainda que o Governo do Amazonas ainda se encontra em pendência de direitos salariais junto aos profissionais em saúde. “O Governo do Estado ainda nos deve o retroativo de 2020, retroativo de 2021, nos deve as promoções e progressões, que desde 2012, estão atrasadas. Então, essa é a nossa prioridade, a continuidade da dívida do Governo para os trabalhadores da saúde. Ele ainda deve uma parcela que não foi paga, nem a que foi fechada ainda não foi paga. Está prevista para agora o mês de janeiro, 11%; e 3,77% para maio deste ano”, disse a sindicalista Cleidinir.

Educação

Elma Sampaio, presidente do Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom Sindical), informou que os trabalhadores da educação vão lutar pela revisão de Plano de Cargos e Carreiras do Magistério. “Os professores merecem que o plano de cargo seja revisto para que haja reconhecimento e valorização que a categoria merece. Nós vamos continuar buscando com que as reivindicações da categoria da educação possam ser concretizadas. Essas reivindicações versam sobre política salarial, sobre condições de trabalho, e sobre condições da qualidade da educação”, explicou a presidente.


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