Amazonas
Profissionais da saúde cobram de Wilson Lima inclusão de direitos trabalhistas na LOA 2022
Segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores não têm vale-refeição e nem bonificação por periculosidade
Enfermeiros e técnicos de enfermagem, que atuam na rede estadual de saúde, ocupam, nesta quarta-feira (15/12), a galeria da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) para pressionar os deputados estaduais em busca da inclusão do vale-refeição e percentual de periculosidade, na Lei Orçamentária Anual de 2022. As informações são da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-AM), Graciete Mouzinho.
A sindicalista explicou que aproximadamente 6 mil profissionais da saúde, contratados pelo Regime de Direito Administrativos (RDA/2020), não recebem risco de vida e nem vale-alimentação e pela mensagem encaminhada pelo governador Wilson Lima (PSC), mais uma vez os trabalhadores ficarão sem os benefícios.
“Nossos direitos não foram colocados em votação. Estamos aqui para que os deputados possam votar e colocar no orçamento para que no ano de 2022 possamos receber esses direitos, porque tivemos várias tentativas com o secretário e até aqui mesmo na assembleia, e não tivemos respostas de nada. Mais uma vez o governador, infelizmente, deixou a gente de fora”, comentou a sindicalista.
Segundo Graciete, cerca de 200 trabalhadores estão neste momento na assembleia.
Protesto
No dia 4 de novembro, outro grupo de trabalhadores protestou na assembleia sobre a mesma pauta. Segundo o Sindicato, mais de cinco mil profissionais não estão recebendo os benefícios, mesmo previsto em contrato, e com a carga elevada do pico da pandemia até os dias atuais.
“Estamos pedindo para que os direitos possam ser cumpridos, pois esses profissionais recebem R$ 1.400. Com isso, pagam aluguéis, alimentação, contas, não dá para se sustentar. Muitos deles que estão com sequelas da Covid, e continuam trabalhando, pois nunca pararam. O governador não pode dizer que não está sabendo da situação, não paga porque não quer. Queremos o que está no contrato”, disse à época a presidente do Sindpriv-AM, Graciete Mouzinho.
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