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Brasil

O Globo: Narcogarimpo movimenta dinheiro na Amazônia com aviões, jóias e shows com famosos

Operação da Polícia Federal investiga associação entre o narcotráfico e o garimpo na Amazônia . Um dos suspeitos responde a processos em três estados por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e homicídio.

Heverton Soares, o Grota, procurado por garimpo ilegal no Pará pela Polícia Federal. (Foto: Reprodução / Agência O Globo)

A associação entre o narcotráfico e o garimpo na Amazônia ganhou um rosto e teve seus métodos expostos com a operação Narcos Gold, iniciada na semana passada, no Sudoeste do Pará, pela Polícia Federal. O rosto é Heverton Soares, conhecido como “compadre Grota” ou “garimpeiro”. A informação é do jornal O Globo.

O método é a ligação com facções criminosas do Sudeste e uma extensa folha corrida que não interrompe as atividades criminosas — apenas faz com que elas mudam de lugar, para onde ganham até aceitação social.

Grota responde a processos na Justiça do Maranhão, Rondônia e São Paulo por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e homicídio. No Pará, ostentava o status de megaempresário, como dono de garimpos, fazendas, haras, pistas de pouso e empresas de maquinário de extração mineral e peças de carro. Estrutura que, segundo a Polícia Federal, foi usada para movimentar mais de R$ 30 milhões da sua atividade mais lucrativa: o tráfico de drogas.

Alvo de um mandado de prisão preventiva, Soares está foragido. A suspeita é de que ele esteja num garimpo na floresta. Até alguns meses atrás, era uma celebridade em Itaituba (PA), patrocinador de cavalgadas, eventos do agronegócio e shows de artistas famosos, que reuniam a elite empresarial e política da “Cidade Pepita”, como é conhecido o município, devido à grande quantidade de garimpos às margens do Rio Tapajós.

A defesa de Soares não foi localizada para comentar as investigações. Nos processos que tramitam contra o empresário, os advogados argumentam que os inquéritos não têm provas. Só reconhecem como delito o porte ilegal de uma pistola Taurus, que Grota usava “para proteger sua vida e seu patrimônio”, por ser garimpeiro e conhecido na região, segundo a defesa.

Para ver a reportagem completa, acesse o link.


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