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Amazonas

Ex- corregedor geral do sistema de segurança pública do Amazonas é nomeado secretário de Inteligência

O coronel do Exército Jorge Gonçalves foi nomeado secretário de Inteligência do Amazonas.

O Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 6 de outubro publicou a nomeação do coronel do Exército Jorge Gonçalves como novo secretário de Inteligência do Amazonas, em substituição ao também coronel Alexandre Rosário, que ficou no cargo menos deum mês.

Gonçalves ocupava o cargo de coordenador geral da Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública, órgão integrante da estrutura da Secretaria de Estado de Segurança Pública, que passa a ser ocupado por Maria Luiza Dourado Teixeira Leite.

O secretário de Inteligência anterior, Samir Freire, foi preso e é réu em uma ação do Ministério Público do Estado (MP-AM), acusado de comandar um esquema de roubo de ouro, mediante extorsão de garimpeiros, que funcionava, inclusive, dentro da secretaria.

A juíza Suzi Irlanda Araújo Granja da Silva, da 2ª Vara Criminal de Manaus, aceitou, a denúncia do MP-AM contra Samir Freire e outras seis pessoas investigadas na Operação Garimpo Urbano, deflagrada em julho deste ano.

A magistrada disse que a ação penal atende todas as exigências legais. “Desta forma, atendidas todas as formalidades legais estabelecidas no art. 41, bem como ausente as hipóteses elencadas no art. 395, ambos do Código de Processo Penal, recebo a denúncia apresentada pelo Ministério Público”, disse Silva.

Com a decisão, passaram a figurar como réus pelos crimes de extorsão, fraudes processuais e organização criminosa os investigadores da Polícia Civil Samir Freire, Adriano José Frizzo, Jarday Bello Vieira e André Silva da Costa, bem como os transportadores de ouro Daniel Piccolotto Carvalho e Wagner Flexa Saita, e o advogado Alacid Coêlho Silva.

Os agentes são acusados pelo MP de monitorar e abordar os transportadores de ouro, mediante uso de estrutura e pessoal da Seai (Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência). Na denúncia, o MP apontou detalhes de duas abordagens mencionadas como “falsas operações” realizadas em janeiro e fevereiro deste ano.


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