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Amazonas

Deputado denuncia que Hapvida deixou de atender servidores da Seduc e cobra o governo

Sinésio Campos lembrou que começou a cobrar os compromissos acordados entre o Governo do Estado e a Hapvida desde 2020 para atender servidores da educação em diversos municípios do interior do Amazonas.

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) cobrou explicações, mais uma vez, sobre a falta de atendimento de saúde que os servidores da educação do interior do Amazonas estão enfrentando, mesmo após o Estado ter acatado proposta, feita pelo próprio deputado, de estender o plano de saúde Hapvida a esses profissionais. Segundo o parlamentar, a empresa está se apropriando do recurso, visto que, mensalmente, o executivo repassa o dinheiro à empresa. Devido a esta situação, o deputado solicitou um relatório com informações gerais referentes a este contrato.

De acordo com Sinésio, a Hapvida não está atendendo nenhum servidor da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc), ainda que abranja mais de 15 mil assistências hospitalares e ambulatoriais desses servidores. “Essa Hapvida não pode ficar com um real do Governo do Amazonas, por essa razão, estamos solicitando um relatório com informações gerais referentes ao contrato celebrado entre a empresa Hapvida e a Seduc, que, a princípio, tinha o objetivo de oferecer assistência médica, hospitalar e ambulatorial aos servidores da educação. Se o Estado paga a empresa mensalmente, qual o motivo dela deixar de prestar tais serviços?”, questionou o deputado estadual Sinésio Campos.

O parlamentar esclareceu que a Hapvida havia acordado que iria instalar unidades hospitalares e ambulatoriais em 11 municípios polos do interior do Estado, mais Manaus. “O acordo era a Hapvida instalar uma unidade – por meio de convênios com clínicas, se necessário –, em Parintins, para atender outros municípios como Barreirinha e Boa Vista do Ramos; unidade também em Tabatinga, para atender os municípios de Atalaia e Benjamim Constant; em São Gabriel da Cachoeira, para atender Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro; em Boca do Acre, para atender Pauini e municípios vizinhos; Carauari, às margens do rio Juruá; em Tefé, no Médio Solimões; em Itacoatiara, para atender Silves, Itapiranga e Uricurituba; Manacapuru, Coari, Humaitá, Borba, além da capital Manaus”, concluiu.

Sinésio Campos lembrou que começou a cobrar os compromissos acordados entre o Governo do Estado e a Hapvida desde 2020 e destacou que a empresa garantiu realizar o atendimento dos servidores da educação em diversos municípios do interior do Amazonas.


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