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Amazonas

Amazonas registra crescimento de 1% na produção industrial em 2019, até agosto

No acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 1,4%, diz pesquisa do IBGE. De julho para agosto, houve crescimento de 7,8%, segundo informações da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional.

Com a alta de 0,8% na indústria nacional, de julho para agosto, na série com ajuste sazonal, houve altas em onze dos quinze locais pesquisados. Os maiores avanços foram no Amazonas (7,8%) e no Pará (6,8%), mas São Paulo (2,6%), Ceará (2,4%), Pernambuco (2,1%), Rio de Janeiro (1,3%), Mato Grosso (1,1%) e Minas Gerais (1,0%) também cresceram acima da média nacional (0,8%), enquanto Paraná (0,3%), Região Nordeste (0,2%) e Goiás (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em agosto. Já a queda mais intensa foi no Rio Grande do Sul (-3,4%) e os demais resultados negativos foram em Santa Catarina (-1,4%), Espírito Santo (-1,4%) e Bahia (-0,1%). Estas são informações da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional.

No crescimento de 0,8% da produção industrial nacional, na passagem de julho para agosto de 2019, série com ajuste sazonal, houve altas em onze dos quinze locais pesquisados. Amazonas (7,8%) e Pará (6,8%) tiveram os avanços mais acentuados, com o primeiro local eliminando a perda de 6,5% observada no mês anterior; e o segundo marcando o quarto resultado positivo consecutivo e acumulando nesse período expansão de 83,2%. Nesse último local, a retomada da produção em algumas unidades produtivas do setor extrativo, que estavam paralisadas por conta dos efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG), explica, em grande medida, o comportamento positivo da indústria paraense nos últimos meses. São Paulo (2,6%), Ceará (2,4%), Pernambuco (2,1%), Rio de Janeiro (1,3%), Mato Grosso (1,1%) e Minas Gerais (1,0%) também cresceram acima da média nacional (0,8%), enquanto Paraná (0,3%), Região Nordeste (0,2%) e Goiás (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em agosto de 2019.

Por outro lado, o Rio Grande do Sul (-3,4%) teve o recuo mais intenso nesse mês e a segunda taxa negativa seguida nessa comparação, acumulando no período perda de 5,8%. Os demais resultados negativos foram em Santa Catarina (-1,4%), Espírito Santo (-1,4%) e Bahia (-0,1%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total da indústria teve variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em agosto de 2019 frente ao nível do mês anterior, após registrar trajetória predominantemente descendente desde setembro de 2018. Cinco dos quinze locais pesquisados apontaram médias móveis negativas nesse mês: Pernambuco (-1,9%), Bahia (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,4%), Região Nordeste (-1,2%) e Santa Catarina (-1,1%). Por outro lado, Pará (4,6%) e Mato Grosso (2,0%) assinalaram os avanços mais intensos em agosto de 2019.

Em relação a agosto de 2018, o setor industrial recuou 2,3% em agosto de 2019, com quedas em oito dos quinze locais pesquisados. Vale citar que agosto de 2019 (22 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (23). Nesse mês, Espírito Santo (-16,2%) e Região Nordeste (-10,1%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos, pressionados, principalmente, pelas quedas observadas nos setores de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), celulose, papel e produtos de papel (celulose) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras e açúcar cristal), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), outros produtos químicos (amônia, ureia, etileno não-saturado, adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio, hidróxido de sódio, policloreto de vinila e propeno não-saturado), produtos alimentícios (açúcar refinado, cristal e VHP, biscoitos e bolachas, sorvetes e picolés e massas alimentícias secas) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo.

Bahia (-9,3%), Pernambuco (-9,2%), Mato Grosso (-6,5%), Minas Gerais (-6,5%), Rio Grande do Sul (-6,3%) e Santa Catarina (-3,1%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês.

Por outro lado, Amazonas (13,0%) e Pará (12,8%) tiveram as maiores altas em agosto de 2019, impulsionados, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios) e máquinas e equipamentos (aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas – inclusive os do tipo split system), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados) e metalurgia (óxido de alumínio, ferro-gusa e alumínio não ligado em formas brutas), no segundo.

Rio de Janeiro (4,5%), Paraná (2,3%), São Paulo (0,7%), Goiás (0,5%) e Ceará (0,5%) também mostraram taxas positivas nesse mês.

Com a redução na intensidade de queda verificada nos últimos meses no índice mensal, na análise quadrimestral, a média da indústria, ao recuar 0,9% no período maio-agosto de 2019, apontou redução na intensidade de queda frente ao resultado do primeiro quadrimestre do ano (-2,6%), todas as comparações contra igual período do ano anterior.

Nesse mesmo tipo de confronto, oito dos quinze locais pesquisados também assinalaram ganho de ritmo, com destaque para Pará (de -7,8% para 4,6%), Amazonas (de -3,0% para 5,5%), Rio de Janeiro (de -2,9% para 2,0%), São Paulo (de -2,6% para 0,9%) e Goiás (de 0,1% para 3,0%). Por outro lado, Espírito Santo (de -10,2% para -15,2%), Minas Gerais (de -3,9% para -6,1%), Região Nordeste (de -3,4% para -5,4%), Rio Grande do Sul (de 6,0% para 3,9%) e Pernambuco (de -1,3% para -3,2%) apontaram os recuos mais acentuados entre os dois períodos.

O acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, recuou em nove dos quinze locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-12,8%) e Minas Gerais (-5,0%), pressionados, principalmente, pelos recuos em indústrias extrativas (óleos brutos de petróleos, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo. Região Nordeste (-4,4%), Mato Grosso (-4,3%), Bahia (-3,1%) e Pernambuco (-2,3%) também tiveram quedas mais intensas do que a média da indústria (-1,7%), enquanto Pará (-0,9%), São Paulo (-0,7%) e Rio de Janeiro (-0,5%) completaram o conjunto de locais com recuos, nesse indicador.

Por outro lado, Paraná (6,5%) e Rio Grande do Sul (4,9%) apontaram os maiores avanços no acumulado no ano, impulsionados, principalmente, pelas atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e caminhão-trator para reboques e semirreboques), produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, rações, açúcar cristal e carnes de bovinos congeladas) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques e carrocerias para ônibus), no segundo. Santa Catarina (3,2%), Goiás (1,9%), Ceará (1,7%) e Amazonas (1,0%) também mostraram taxas positivas no indicador acumulado do período janeiro-agosto de 2019.

O acumulado nos últimos doze meses recuou 1,7% em agosto de 2019, com perda de ritmo frente ao do mês anterior (-1,3%), mantendo a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,2%).

Em agosto, houve quedas em dez dos quinze locais pesquisados, mas nove apontaram menor dinamismo frente a julho. Pernambuco (de 1,1% para -0,8%), Rio Grande do Sul (de 8,4% para 6,6%), Espírito Santo (de -5,9% para -7,2%), Região Nordeste (de -1,9% para -3,1%), Bahia (de -0,6% para -1,6%), Santa Catarina (de 4,0% para 3,2%) e Mato Grosso (de -2,4% para -3,2%) assinalaram as principais perdas entre julho e agosto de 2019. Já no Amazonas (de -3,0% para -1,4%), em Goiás (de -1,7% para -1,3%) e no Pará (de 2,8% para 3,0%), a atividade industrial ganhou ritmo entre esses dois períodos.


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