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Amazonas

Pesquisa do IBGE: produção de TV, som e vídeo e motocicletas cresceu em agosto

Eletrodomésticos da “linha marrom” tem produção com grande concentração no Polo Industrial de Manaus

Com grande concentração no Polo Industrial de Manaus (PIM), a produção de eletrodomésticos da “linha marrom” – televisores, som e vídeo – cresceu 3,8% , e a de motocicletas 9,9%, em agosto de 2019 frente a igual período do ano anterior. A de outros eletrodomésticos 4,7% e a de da “linha branca” – geladeira, fogão, microondas e freezer – cresceu 7,4% no mesmo período.

O dado é da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção industrial brasileira cresceu 0,8% na passagem de julho para agosto. Com a alta, a indústria recuperou parte da perda de 0,9% acumulada de maio a julho.

No índice acumulado para janeiro-agosto de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 1,7%, com resultados negativos em uma das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 47 dos 79 grupos e 55,2% dos 805 produtos pesquisados. Também com forte concentração no PIM, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos tiveram queda de 4,2% no período.

Em nível nacional, apesar da alta na comparação com julho, a indústria teve quedas de 2,3% na comparação com agosto do ano passado e de 1,7% tanto no acumulado do ano quanto no acumulado de 12 meses.
 
A alta da taxa de julho para agosto foi puxada exclusivamente pelos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, que cresceram 1,4% no período.
 
Ao mesmo tempo, tiveram queda os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (-0,4%), os bens de consumo duráveis (-1,8%) e os bens de consumo semi e não duráveis (-0,4%).
 
Entre as 26 atividades pesquisadas, apenas dez tiveram alta e sustentaram o crescimento médio da indústria, com destaque para as indústrias extrativas, que avançaram 6,6% de julho para agosto. Também tiveram altas os setores de derivados de petróleo e biocombustíveis (3,6%) e de produtos alimentícios (2%).
 
Entre os 16 segmentos em queda, os destaques ficaram com veículos automotores (-3%), artigos de vestuário e acessórios (-7,4%), máquinas e equipamentos (-2,7%) e produtos farmacoquímicos e farmacêuticos (-4,9%).


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