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Amazonas

Deputado cobra ajuda do governo do AM para transporte de vacinas contra Covid-19 ao interior

Mesmo após contrato de R$ 17 milhões com aluguel de aeronave bimotor, prefeitos têm que arcar com gastos para os imunizantes chegarem ao município, denunciou o parlamentar.

A campanha de vacinação iniciou no dia 18 de janeiro

O deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) cobrou apoio do governo do Amazonas apoio às prefeituras do interior do Estado para o transporte de vacinas contra a Covid-19. Segundo ele, a aeronave bimotor contratada pela gestão do governador Wilson Lima (PSC), por R$ 17 milhões anuais, para “atender as necessidades da Casa Militar e ao combate da Covid-19″não está ajudando os municípios no transporte das vacinas.

Wilker reverberou na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) a crítica dos prefeitos que alegam ser obrigados a pagar o fretamento da aeronave em Manaus para terem as vacinas.

Segundo o deputado, destinada para a “operação logística para a entrega de vacinas e insumos ao Combate da pandemia”, a aeronave modelo BEM 120 (Brasília Turbo Bimotor) da Rico Táxi Aéreo não está atendendo os municípios, e por isso há mais de 10 mil doses da vacina que não foram retiradas pelas prefeituras.

“Quem está pagando a conta para levar a vacina são as prefeituras do interior. Não consigo entender, um contrato do bimotor que era de R$ 4 milhões em 2020 agora, em 2021, passa para R$ 17 milhões, e quem paga a conta são os prefeitos”, disse Wilker.

O deputado também disse que as prefeituras sofrem com recursos escassos e pediu investigação da Casa Legislativa. “Um das justificativas do aumento do valor da aeronave está no ‘item D’ do projeto básico, que fala sobre operação logística para a entrega de vacinas e insumos ao combate da Covid-19. Os prefeitos não podem tirar recursos que já não têm nos municípios. São esses contrassensos que a ALE precisa investigar”, afirmou.

Outro questionamento do parlamentar foi de que a licitação para a aeronave cita ‘Operação Logística junto ao Festival’. “No ‘item C’ da licitação especifica sobre o Festival de Parintins e outros festejos no interior no Amazonas. Eu pergunto, nessa pandemia estamos com cabeça para pensar em algum tipo de festejo? Acredito que sem vacina não tem festival folclórico”, disse.


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