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Amazonas

Produção industrial do Amazonas registra queda de 11% em janeiro, mostram indicadores regionais

No confronto do último trimestre de 2020 com o janeiro de 2021, ambas as comparações contra igual período do ano anterior, dez dos 15 locais pesquisados desaceleraram.

Polo Industrial de Manaus. (Foto:Divulgação/Suframa)

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira,10/03, indica que o estado do Amazonas registra sucessivas quedas na produção industrial. Os dados confirmam que a redução ocorre nos comparativos de dezembro/2020 a janeiro/2021; no índice da média móvel trimestral; no comparativo entre os meses de janeiro 2020×2021 e uma desaceleração também nos últimos doze meses.

A produção industrial no Amazonas entre os meses de dezembro de 2020 em comparação com o mês de janeiro de 2021 revela uma queda de 11,8%. O índice da média móvel trimestral para a indústria, no trimestre encerrado em janeiro de 2021 frente ao nível do mês anterior, indica uma redução de 4,3%. Já o comparativo entre os meses de janeiro do ano passado com o período atual , a retração na indústria do Amazonas chega a 9,8%.

A pesquisa indica ainda que no confronto do último trimestre de 2020 com o janeiro de 2021, as comparações contra igual período do ano anterior, a indústria do Amazonas caiu de 8,3% para -9,8%, o que representa uma redução de 18,1 percentuais . Os índices relevam também uma queda de 6,7% na produção industrial nos últimos doze meses.

Outros números:

Os dados da pesquisa fazem parte de um levantamento realizado pelo IBGE em 15 estados do Brasil. Os números revelam um acréscimo de 0,4% na indústria nacional, de dezembro de 2020 para janeiro de 2021, na série com ajuste sazonal, em sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE que apresentaram taxas positivas. As expansões mais acentuadas foram no Pará (4,4%), Pernambuco (3,6%) e Rio de Janeiro (2,9%), enquanto os recuos mais intensos foram no Espírito Santo (-13,4%) e Amazonas (-11,8%).

Em relação à média móvel trimestral, nove dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas no trimestre terminado em janeiro, com destaque para Rio Grande do Sul (2,5%), Santa Catarina (2,0%), Paraná (1,8%), Ceará (1,7%) e São Paulo (1,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, treze dos quinze locais pesquisados assinalaram taxas negativas em janeiro de 2021.


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