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Brasil

Nova remessa de vacinas chega nesta terça,23, ao Ministério da Saúde

As 4,7 milhões de doses de vacinas darão continuidade ao Programa Nacional de Imunização (PNI), conforme o cronograma estabelecido para fevereiro pelo MS.

O Instituto Butantan planeja entregar, por dia, uma média de 426 mil doses. (Foto:Divulgação/OlharDigital)

A partir desta terça-feira, 23/02, o Ministério da Saúde começa a receber as 4,7 milhões de doses de vacinas previstas para dar continuidade ao Programa Nacional de Imunização (PNI), conforme o cronograma estabelecido para fevereiro. O Instituto Butantan planeja entregar, por dia, uma média de 426 mil doses, totalizando 2,7 milhões de unidades da CoronaVac até o final do mês. Outras 2 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca chegam prontas da Índia, ainda hoje, mas precisam passar por checagem e rotulagem pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) antes de serem despachados para as unidades da Federação. A informação é Correio Braziliense.

Com isso, a estimativa é de que as primeiras remessas cheguem aos estados e ao Distrito Federal a partir de amanhã. Assim como já ocorria no caso da Oxford, a orientação do Ministério da Saúde, a partir desta nova distribuição, é de que os gestores locais passem a não fazer mais estoques da CoronaVac para assegurar a segunda dose, que ocorre no intervalo de quatro semanas. Isso porque, conforme o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu na semana passada, a chegada do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) assegura o fluxo de produção, não sendo mais necessária estocar por segurança.

Mas, para cumprir com a determinação, os prefeitos aguardam a oficialização da mudança, anunciada na última reunião de Pazuello com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).

Antes do fim de fevereiro, a Fiocruz espera a chegada de mais dois lotes de IFA para produção de cerca de 12 milhões de doses da vacina de Oxford. Em relação aos fármacos prontos, o Brasil deve receber um total de 10 milhões de doses, além dos dois milhões entregues ao PNI em 24 de janeiro. “O restante de oito milhões de doses será importado ao longo dos próximos dois meses, em cronograma ainda a confirmar”, informou a Fiocruz.

Já no caso das vacinas da Pfizer e da Janssen, o ministério está com negociações emperradas sob a alegação de “falta de flexibilidade” dos laboratórios. A pasta aguarda esta semana uma orientação do Palácio do Planalto para prosseguir com as tratativas, pois, segundo o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, “as duas empresas fazem exigências que prejudicam os interesses do Brasil”.


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