Amazonas
Fura-fila: Ministério Público investiga denúncia de desvio de vacinas no interior do Amazonas
O promotor de Justiça de Nhamundá (AM) Márcio Pereira está apurando os fatos baseados em informações de que secretária municipal de Saúde priorizou pessoas conhecidas, em troca de amizade e favores.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) divulgou nesta sexta-feira, 12/02, a apuração de denúncia sobre o suposto desvio de vacinas para Covid-19 no município de Nhamundá, que teriam sido utilizadas em pessoas fora dos grupos prioritários. O promotor de Justiça Márcio Pereira está apurando os fatos baseados em informações de que secretária municipal de Saúde, cujo nome não foi informado pelo MP-AM, priorizou pessoas conhecidas, em troca de amizade e favores.
De acordo com informações do Ministério Público, há relatos de que os beneficiados receberam os imunizantes na frente de pessoas que realmente eram do grupo prioritário e, por isso, essas não foram vacinadas no primeiro momento. Entre as pessoas que não receberam a vacina, na ocasião, estavam funcionários que fazem remoção de pacientes para outras cidades; profissionais do laboratório; profissionais da urgência e emergência. Inclusive na lista publicada, segundo o MPE, não informaram critérios como nível de prioridade, setor, serviço, idade, nível de contaminação e grupo prioritário e as comorbidades.
O MPE leva em consideração que as doses são insuficientes para atender a todos e, portanto, a prioridade é vacinar profissionais da saúde da linha de frente do combate ao coronavírus, além de indígenas que vivem em aldeias. O Município recebeu 126 doses para profissionais da linha de gente, seguindo os critérios: idosos, transplantados de órgãos sólidos, trabalhadores com comorbidades ou doenças crônicas e que estejam, necessariamente, mais expostos ao risco de infecção, não devendo haver discriminação entre classes de trabalhadores.
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