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Amazonas

Zezinho do Carrapicho morre aos 69 anos vítima da Covid-19, em Manaus

Zezinho, eternizado pela toada “Tic, Tic, Tac”, estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 7 de janeiro, em que travou uma batalha pela vida.

Em dezembro, Zezinho foi eternizado em um livro escrito pelo jornalista Fabrício Nunes

O cantor Zezinho Corrêa, 69 anos, não resistiu às complicações da Covid-19 e faleceu na manhã deste sábado (06/02). Ícone da cultura amazonense, o vocalista da Banda Carrapicho foi internado no dia 4 de janeiro, em um hospital particular em Manaus.

Zezinho estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 7 de janeiro, o qual travou uma batalha pela vida. O vocalista da Banda Carrapicho percorreu o mundo ao levar a música Tic, Tic, Tac.

Livro

Em dezembro do ano passado, o jornalista Fabrício Nunes, amigo de Zezinho, lançou o livro “Eu Quero é Tic, Tic, Tac”, que retrata a trajetória do cantor amazonense, filho de Carauari.

Segundo Nunes, o livro é para aqueles que vivenciaram, ou não, o furacão “Carrapicho” na década de 1990, o livro é um importante relato e registro deste período – único até o momento – em que a música amazonense foi sucesso em todo o Brasil e no mundo, desde os shows na Europa, as apresentações na TV francesa ao lado de nomes como Chico Buarque, e o sucesso em terras brasileiras, com milhões de discos vendidos e que os levou ao palco de programas como o “Domingão do Faustão” e “Domingo Legal”, do Gugu, sempre tento a frente Zezinho Corrêa.

Pesar

Em suas redes sociais, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), lamentou o falecimento do artista amazonense. “Perdemos hoje um dos principais ícones do Amazonas. Com sua voz única e carisma sem igual, Zezinho Corrêa representou nossas raízes e cultura mundo afora. Que Deus o receba com glórias em sua morada e conforte os corações de familiares, amigos e fãs”, esc.reveu Wilson.

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), ressaltou que uma das maiores vozes da cultura local se calou e que a pandemia ainda não acabou. “O coronavírus calou hoje uma das principais vozes da nossa cultura. Aos familiares, amigos e fãs de Zezinho Corrêa, toda a nossa solidariedade. Que Deus seja o conforto nesse momento de dor. Com a sua partida, reforço a todos os manauaras o alerta: vamos nos proteger e cuidar de quem amamos. A pandemia ainda não passou. Que Deus abençoe a todos”, afirmou.


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