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Amazonas

Justiça determina que governo remova pacientes de Iranduba para outros estados

Governo do Estado informou que foi notificado da decisão e que já está adotando medidas para transferência de pacientes em cooperação com outros estados

O Hospital Hilda Freire está com 90% dos leitos ocupados; não há UTI no local Foto: Divulgação

Na última sexta-feira (22), o juiz Túlio Dorinho determinou que o Governo do Amazonas elabore, no prazo de 36 horas, um plano para a transferência de pacientes do Hospital Regional Hilda Freire, em Iranduba (a 23 quilômetros de Manaus) para outras unidades de saúde do país e a reabastecimento de oxigênio na cidade. As informações foram publicadas pelo site G1 e podem ser conferidas no link: http://glo.bo/3olRpqp .

O juiz Túlio Dorinho deferiu a sentença em atendimento a ação movida pelo Ministério Público do Amazonas (MPE), que denunciou a falta de oxigênio no hospital Hilda Freire. Até a última sexta, Iranduba já tinha contabilizado 80 mortes por Covid-19 e mais de 4 mil casos registrados na cidade.

“Observo que a situação no Hospital Regional Hilda Freire é calamitosa, com número exacerbado de pacientes internados por complicações respiratórias da Covid-19. Já os pacientes que necessitam de leito de suporte intensivo têm enfrentado um paradoxo: não são encaminhadas para Manaus porque não há leito; e não vão para leito em outro Estado porque não estão em Manaus”, declarou o magistrado na decisão.

Ao G1, o Governo do Estado informou que foi notificado da decisão e que já está adotando medidas para transferência de pacientes em cooperação com outros estados.


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