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Amazonas

Impedimento do Governo do Amazonas para que municípios alimentem o Sisreg prejudica a Saúde, diz deputado

O Estado do Amazonas entendeu que os municípios não podem alimentar o Sisreg, o que significa despesa em dobro”, criticou Serafim

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) afirmou que o impedimento do Governo do Estado para que municípios alimentem o Sisreg, sistema de gerenciamento que permite inclusão de consultas e cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), significa colocar vidas em risco e criar despesa em dobro aos cofres públicos.

“O Sistema é Único de Saúde. Não existe sistema municipal, estadual ou federal. Se o sistema é único, a fila é única. Acontece que o Estado do Amazonas entendeu que os municípios não podem alimentar o Sisreg, o que significa despesa em dobro”, criticou Serafim.

O deputado explicou que ao procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) municipal, o paciente, quando necessita de procedimento cirúrgico, é encaminhado para um hospital estadual, habilitado para a realização da cirurgia.  O problema é que chegando lá, o paciente é orientado a fazer a consulta inicial novamente, desta vez em uma UBS estadual, para poder ser inserido no Sisreg.

“Quantas pessoas perderam suas vidas? Esse é um problema que tem que ser resolvido, independentemente do governador ou do prefeito. Essa fogueira de vaidades precisa acabar. Hoje, vejo, num momento em que nós temos todas as dificuldades na área da saúde, que se politiza o caso. Faço um apelo ao governador, ao bom senso, que precisa existir. A saúde já está abaixo do chão. Ela está no subterrâneo, por conta da soma de erros acumulados ao longo do tempo”, pontuou.

Serafim ainda disse que foi necessário que a Procuradoria-Geral da República (PGR) oferecesse uma denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que as investigações fossem iniciadas no Estado.

“Precisa cair a ficha do governador, que insiste em brigar com a prefeitura. É hora de resolver os gargalos e as questões que ficaram evidentes no trabalho da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Saúde. Quantas mil consultas nós teríamos evitado em duplicidade se o Governo do Estado tivesse o bom senso de aceitar que o médico que trabalha na prefeitura é tão médico quanto aquele médico que trabalha no estado”, finalizou.


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