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Vacina contra Covid-19 da Moderna financiada pelos EUA entra em última fase de testes

O governo norte-americano investiu US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) na pesquisa da farmacêutica para desenvolver a fórmula que agora será testada em humanos.

A farmacêutica Moderna anunciou, nesta segunda-feira (27), que começou, apoiada pelo governo dos Estados Unidos, a terceira e última fase de testes para avaliar os resultados de sua vacina contra Covid-19 em cerca de 30 mil voluntários adultos sem infecção prévia. A vacina que entra agora em Fase 3 (ensaio clínico em voluntário humanos para avaliar eficácia) é a mRNA 1274, feita de fragmentos de RNA, material genético do vírus. Esta é a quinta vacina a entrar nos estágios avançados de testes. As informações são do jornal O Globo.

Dos testes aprovados até agora de vacinas contra o novo coronavírus, a da Moderna deve ter o maior número de voluntários, que se distribuem em 100 localidades diferentes. A tecnologia de imunização por RNA é nova: não existe nenhuma outra vacina do tipo aprovada no mundo ainda.

Os NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos EUA), que foram parceiros da Moderna no desenvolvimento da vacina, informaram o imunizante pode ter sua eficácia comprovada até o fim do ano. “Ter uma vacina segura e eficaz (contra a Covid-19) sendo distribuída até o fim de 2020 é um objetivo ousado, mas é a meta adequada para o povo dos EUA”, disse o diretor do NIH, Francis Collins, ao anunciar a terceira fase do ensaio.

O teste, batizado de COVE, é o primeiro a ser implementado em uma operação montada pelo governo norte-americano que visa acelerar o desenvolvimento, fabricação e distribuição de uma vacina contra a Covid-19. Os EUA estão investindo US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) na pesquisa.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, a farmacêutica recebeu autorização do governo norte-americano para acelerar o processo de pesquisa  mantendo os padrões de segurança e a sequência das pesquisas. “A empresa está a caminho de conseguir entregar cerca de 500 milhões de doses da vacina por ano, e possivelmente um bilhão por ano, a partir de 2021”, informou a Moderna em comunicado.

A vacina criada pela empresa trabalha com uma versão sintética do material genético do coronavírus Sars-CoV-2, que leva a produção de proteínas capazes de estimular respostas imunes, funcionando como antígenos.


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