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Brasil

Datafolha: reprovação do presidente Bolsonaro cai de 38% para 36% nas regiões Norte e Centro -Oeste

No conjunto das regiões Norte e Centro-Oeste 36% reprovaram. A reprovação nas duas regiões era de 38% na última semana de maio.

A reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) oscilou de 43% para 44% desde a última semana de maio e alcançou, numericamente, o índice mais alto desde o início de seu governo, considerando as metodologias de entrevista pessoal e telefônica empregadas pelo Datafolha nesse período.

No conjunto das regiões Norte e Centro-Oeste 36% reprovaram. A reprovação nas duas regiões era de 38% na última semana de maio. No Nordeste, 52% reprovam o governo (em maio, 48%), ante 47% no Sudeste (eram 45%), 33% no Sul (eram 39%) Também há diferença entre as taxas de reprovação registrada em cidades de regiões metropolitanas, incluindo capitais (49%), e cidades do interior (41%), em nível estável na comparação com maio.

A aprovação à gestão do atual presidente, na comparação com o levantamento telefônico do final de maio, oscilou de 33% para 32%, e a taxa dos que a avaliam como regular passou de 22% para 23% nesse período. Há ainda 1% que preferiu não opinar, ante 2% na pesquisa anterior.

Os resultados são de pesquisa feita nos dias 23 e 24 de junho, junto a 2016 brasileiros com 16 anos ou mais, em todas as regiões do país. Para evitar contato pessoal, as entrevistas foram feitas por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando o total da amostra.

O governo Bolsonaro segue mais reprovado por homens (41%) do que mulheres (48%). Entre os jovens de 16 a 24 anos, 54% agora reprovam a gestão atual, contra 49% no levantamento anterior. É a faixa etária mais crítica ao presidente neste momento.

No segmento de 25 a 34 anos, por outro lado, o índice dos que consideram a gestão Bolsonaro ruim ou péssima passou de 46% para 39%. Entre quem tem de 35 a 44 anos, 41% reprovam o presidente (eram 40%), e entre quem tem de 45 a 59 anos esse índice é de 42% (no levantamento anterior, 41%).

Na faixa dos mais velhos, com 60 anos ou mais, a reprovação é de 47%, contra 43% no final de maio. Entre os brasileiros com menor grau de escolaridade, 40% consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo (eram 36%), reprovação que fica em 43% no grupo com escolaridade média, e vai a 53% entre quem tem curso superior (eram 56%).

A análise por renda familiar mensal mostra taxa de ruim ou péssimo de 44% entre os mais pobres, com renda de até a dois salários mínimos por família (eram 43%). Na faixa de 2 a 5 salários, o índice é similar (43%, ante 42% no final de maio). Entre quem tem renda de 5 a 10 salários, 50% reprovam Bolsonaro (eram 48%), e no segmento dos mais ricos, com renda superior a 10 salários, a reprovação sobe fica em 52% (eram 49%).

Na faixa de renda de 2 a 5 salários, a diferença entre a aprovação (35%) e a reprovação é a menor entre analisadas pelo Datafolha, de oito pontos percentuais. Nas demais varia de 15 a 18 pontos percentuais.

Veja mais resultados regionais da pesquisa Datafolha:


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