Conecte-se conosco

Economia

Serasa lança ferramenta para denúncias em caso de golpes financeiros

A ferramenta funciona para qualquer golpe financeiro

tentativas-de-golpe-com-biomet

A Serasa lançou a Central Serasa no SOS Golpe, que permite às vítimas formalizar uma denúncia em poucos minutos enquanto aciona, imediatamente, o banco recebedor para solicitar o bloqueio preventivo do valor. Desenvolvida em parceria com a Silverguard, a ferramenta já está disponível para os consumidores.

A ferramenta funciona para qualquer golpe financeiro, mesmo aqueles que não envolvem diretamente a Serasa. Consumidores com mais de 60 anos entram automaticamente em uma fila prioritária. Além disso, as instituições financeiras recebem alertas específicos quando se trata de vítimas idosas.

— Não prometemos o dinheiro de volta, mas aumentamos as chances de recuperação com a agilidade e a qualificação do dossiê que enviamos gratuitamente para a instituição de destino. Ao mesmo tempo, com a Central SOS Golpe, garantimos uma jornada mais digna e empática para vítimas de golpes de engenharia social, que muitas vezes se sentem perdidas e envergonhadas — explica Márcia Netto, fundadora e CEO da Silverguard.

Como denunciar

Se for uma tentativa de golpe: acesse serasa.com.br/contra-fraudes. Esse canal é indicado para denunciar sites, links ou números falsos que utilizam indevidamente a marca.
Se for um golpe com perde financeira: acesse central.sosgolpe.com.br/serasa. A vítima pode relatar o caso, anexar provas e receber um passo a passo que aumenta as chances de recuperar o seu dinheiro. Ao incluir a denúncia na Central Serasa do SOS Golpe, ela segue sendo acompanhada no WhatsApp do SOS Golpe.

Golpistas intensificam ataques a idosos

A ferramenta é lançada em um momento em que golpistas têm intensificado, durante o período do Feirão Limpa Nome, ataques usando o nome da Serasa para enganar especialmente brasileiros acima de 60 anos.

— Criminosos se aproveitam do período do Feirão para copiar a linguagem da Serasa e usar urgência como ferramenta de persuasão, induzindo o consumidor mais vulnerável ao erro. Eles sabem que muitos brasileiros estão buscando acordos e tentam mascarar sinais claros de fraude com ofertas irresistíveis e links enganosos — afirma a CEO da Silverguard.

A exemplo do Feirão, de acordo coma Serasa, o período de maior procura por acordos tem se tornado terreno fértil para criminosos que copiam a linguagem e a identidade visual de marcas conhecidas para transmitir credibilidade.

Pesquisa realizada em parceria com a Silverguard e o Instituto Opinion Box mostra que quatro em cada dez idosos já foram vítimas de golpes financeiros. Além disso, quase metade desse grupo sofreu ao menos uma tentativa recente.

Entre os que já foram vítimas, 40% passaram por mais de um golpe, e 80% registraram perdas financeiras — em mais da metade dos casos, superiores a R$ 1 mil. Mesmo aqueles que não chegaram a cair em golpes relatam mudança de hábitos: 57% deixaram de cadastrar cartões em sites pouco conhecidos e 49% evitam abrir links, mesmo enviados por familiares.

Golpes que usam o nome da Serasa seguem padrão

Segundo a Silverguard, nos golpes que envolvem a Serasa, os principais canais utilizados pelos criminosos são: e-mail (45%), WhatsApp (21%), anúncios em sites e aplicativos (11%), redes sociais (9%), apps de busca (5%) e SMS (2%).

Nesses casos, os golpistas entram em contato oferecendo supostos “descontos exclusivos” válidos por tempo limitado e enviam links que direcionam o consumidor para páginas falsas ou números de atendimento que simulam equipes oficiais.

Nas conversas, pedem dados pessoais e enviam boletos adulterados ou chaves Pix falsas. Após o pagamento, o contato é encerrado e a dívida permanece ativa, já que nada foi negociado pelos canais oficiais.

— Alguns sinais devem acender o alerta aos consumidores: nunca solicitamos depósitos para contas de pessoas físicas e não cobramos taxas antecipadas para liberar descontos. Na dúvida, não clique em links suspeitos e não compartilhe seus dados sem checar os canais oficiais e selos de verificação nas redes sociais — reforça Patrícia Camillo, gerente da Serasa.


Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

onze − um =