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Corregedoria prende cinco PMs suspeitos de crimes em megaoperação na Zona Norte do RJ

Investigações partiram das imagens de câmeras corporais e identificaram indícios contra dez agentes do Choque.

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A Corregedoria-Geral prendeu cinco policiais militares, nesta sexta-feira (28), por crimes durante a megaoperação nos Complexos da Penha e Alemão, Zona Norte. A ação aconteceu há um mês e deixou 122 mortos, entre criminosos e agentes. As investigações da corporação identificaram dez suspeitos do Batalhão de Polícia Choque (BPChq), a partir da análise de imagens das câmeras corporais

De acordo com a Polícia Militar, foram cumpridos cinco mandados de prisão e os presos encaminhados à sede da Corregedoria, no Centro do Rio. Equipes ainda realizam busca e apreensão contra dez alvos. As investigações são realizadas pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que identificou indícios de crimes militares durante a operação, que ocorreu no dia 28 de outubro.

Em nota, o comando da corporação afirmou que “não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos”. Os PMs presos não tiveram as identidades divulgadas e, até o momento, a Polícia Militar não informou quais crimes foram identificados pelas investigações.

Um dia após a megaoperação, o secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, admitiu que boa parte dos confrontos pode não ter sido registrada pelas câmeras corporais usadas pelos agentes, por conta da duração da bateria dos equipamentos, de aproximadamente 12 horas. Segundo o Ministério Público do Rio (MPRJ), menos da metade dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), considerado o grupo de elite da polícia, utilizou os aparelhos.

Considerada a mais letal da história do país, a operação provocou as mortes de cinco agentes, sendo eles os sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39; e os policiais civis Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, conhecido como Máskara, Rodrigo Velloso Cabral, 34, e Rodrigo Vasconcellos Nascimento, 35. Além deles, 117 criminosos morreram, 40 deles de outros estados, como Espírito Santo, Goiás, Bahia, Amazonas e Pará.


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