Sindicato de professores de Manaus anuncia para esta quinta-feira (13/11) assembleia de instalação de greve contra Reforma da Previdência

O Asprom Sindical, entidade que reúne professores e pedagogos da rede pública municipal de ensino de Manaus, anunciou para esta quinta-feira (13/11), uma assembleia de instalação de uma greve das categorias, por tempo indeterminado, em frente à Câmara Municipal de Manaus, às 8:30h, em protesto contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 08/2025.

O projeto foi aprovado em primeira votação com 30 votos favoráveis e 10 contrários. De acordo com a Prefeitura de Manaus, a reforma tem o objetivo de manter o equilíbrio financeiro do sistema previdenciário municipal.

O PLC também conhecido como Reforma da Previdência Municipal, amplia o prazo de contribuição e tempo de serviço para a aposentadoria de servidores da Prefeitura de Manaus, já foi aprovado em primeiro turno pelos vereadores e ainda terá uma segunda votação.

A presidente da Asprom Sindical, Elma Sampaio, informou que a entidade já tem o que chamou de ‘um excelente contingente’ de escolas que vão fazer parte do movimento paredista. “São muitas escolas e depois da instalação nós vamos fazer os comandos de greve para visitar e fazer o convencimento de algumas escolas que, porventura, os professores ainda ficaram em dúvidas de participar da greve”, disse.

A decisão sobre a greve ocorreu em assembleia no dia 7 de novembro e, segundo o sindicato, ocorrerá após o cumprimento do prazo de 72 horas para informar sobre a paralisação. Os membros do sindicato exigem que o projeto seja retirado de tramitação ou arquivado, alegando que as mudanças na aposentadoria causarão prejuízos aos servidores públicos municipais, com o aumento do tempo de serviço em mais 5 anos para os homens e mais 7 anos para as mulheres, além da redução dos valores das aposentadorias em até 30% para os futuros aposentados.