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18 Horas

Mega assembleia dos servidores vai decidir sábado greve geral no Amazonas

 

A mobilização envolve 24 sindicatos e associações reunindo 100 mil servidores contra o pacote de maldades do governador Wilson Lima
As lideranças sindicais do funcionalismo público do Estado do Amazonas marcaram para o próximo sábado (20), uma mega Assembleia unificada na em frente a arena Amadeu Teixeira, na Zona Centro-sul de Manaus e pretendem fechar a Avenida Constantino Nery em protesto. Reunindo todas as categorias do funcionalismo público, para decidir uma possível greve geral contra o pacote de maldades do governador Wilson Lima, que congelou os salários dos servidores e suspendeu as promoções até setembro de 2021.

A mobilização para assembleia será feita por meio de 24 sindicatos e associações, incluindo as entidades dos médicos, enfermeiros, trabalhadores da educação, peritos e policiais civis e militares, envolvendo mais de 100 mil servidores de todo o Estado.

De acordo com o presidente da mesa na Assembleia, o presidente da Associação dos Praças da Policia Militar do Estado (Apeam), Gerson Feitosa, a paralisação ja existe em todo o estado “ Nos trabalhamos com equipamentos de segurança vencidos, na saúde temos milhares de servidores com salários atrasados, na verdade a saúde a educação e segurança publica já estão paradas, funcionando nas costas do servidor que não aguenta mais”.

O anúncio da assembleia unificada foi neste sábado durante uma entrevista coletiva na sede da Associação dos Procuradores do Estado do Amazonas (Apeam). Segundo os sindicalistas durante a semana, representantes das categorias vão tentar dialogar com o Governo para demovê-lo das medidas que prejudicam os servidores. Caso contrário, no sábado as categorias na assembleia unificada vão decidir por uma greve geral.

O presidente licenciado do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Viana, voltou a denunciar atraso nos pagamentos das empresas médicas e anunciou que a partir do dia 30 deste mês iniciam a paralisação das atividades de forma gradual até à suspensão total dos atendimentos. “Nós não temos outra alternativa, afinal esse governo desde que iniciou o seu mandato traz mentiras, não cumpriu com nada e e de forma maldosa vem descumprindo acordos já feitos legitimamente nas mesas de negociações do estado” afirmou o presidente licenciado.


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