Consumidor nortista teve o maior ticket médio de compras no Dia dos Namorados em 2025, aponta Associação Brasileira de Shopping Centers

Levantamento da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostra que o setor movimentou R$ 4,43 bilhões durante a semana do Dia dos Namorados – de 6 a 12 de junho —, representando um crescimento de 5,6% em comparação com o mesmo período de 2024. O desempenho positivo é ainda mais expressivo considerando a leve retração de 1,7% no fluxo de visitantes.

Entre os principais indicadores do período, destaca-se o aumento de 8,1% no ticket médio, que atingiu R$ 226,39. Do ponto de vista regional, o Norte (R$ 267,21), Sul (R$ 235,17) e o Centro-Oeste (R$ 230,03), apresentaram ticket médio superiores à média nacional (R$ 226,39). Os resultados demonstram não apenas a disposição dos consumidores em gastar mais nas compras comemorativas, mas também a efetividade das estratégias promocionais, campanhas temáticas e experiências oferecidas pelos shoppings em datas sazonais.

Na análise regional, o Sudeste liderou em crescimento de vendas (+7,4%) e no ticket médio (+8,9%), consolidando-se como a principal força de consumo nacional. Já o Nordeste, com retração mínima de apenas 0,1% no fluxo de visitantes, foi o destaque em termos de resiliência no público circulante. As demais regiões também registraram crescimento nas vendas, com destaque para o Sul (6,2%), seguido por Centro-Oeste (3,9%), Nordeste (1,6%) e Norte (1,5%).

As categorias mais procuradas nos shoppings durante a data foram vestuário, calçados e artigos esportivos, que tiveram um crescimento de 7,7%, seguidas por óticas e joalherias (5,9%) e o varejo alimentício especializado – que inclui chocolaterias, docerias, delicatessens e cafés – com alta de 4,6%.

Outro ponto relevante é a comparação com o varejo de rua. Enquanto as vendas em shoppings subiram 5,6%, o comércio de rua cresceu apenas 1,2% no mesmo período. Além disso, ao comparar o ticket médio das lojas de shopping com as lojas de rua, a diferença foi de 124,26% em 2025, o que evidencia a maior capacidade de geração de valor do setor.

A pesquisa foi realizada com base em dados da Cielo, IPSOS e Mais Fluxo, compilados e analisados pela equipe da Abrasce.