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Amazonas

Projeto que proíbe a utilização do Auxílio Estadual do Amazonas em apostas virtuais é aprovado

O Banco Central do Brasil emitiu uma Nota Técnica, onde foi possível observar que o Bacen elaborou um estudo sobre o mercado de apostas on-line no Brasil e o perfil dos apostadores

ALEAM

O Projeto de Lei (PL) n° 658/2024, que proíbe a utilização do Auxílio Estadual do Amazonas para participação de apostas virtuais, de autoria do deputado estadual João Luiz (Republicanos) foi aprovado na terça-feira (20/5), durante a votação na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (AlLE-AM).

“O Auxílio Estadual foi criado para atender necessidades vitais das pessoas, sendo que o uso massivo deste recurso, além de causar um superendividamento e mais pobreza, ocasiona uma transferência de recursos públicos para as ‘Bets’, por intermédio de apostadores de programas sociais”, disse o deputado João Luiz.

O parlamentar também ressalta que o não cumprimento da norma acarretará na perda do benefício social. O PL vai para sanção do governador.

O Banco Central do Brasil emitiu uma Nota Técnica, onde foi possível observar que o Bacen elaborou um estudo sobre o mercado de apostas on-line no Brasil e o perfil dos apostadores.

Conforme o documento, cerca de cinco milhões de pessoas pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) apostaram R$ 3 bilhões utilizando a plataforma PIX.

De acordo com a Nota Técnica, a mediana dos valores gastos por pessoa foi de R$ 100. Desses apostadores, 4 milhões (70%) são chefes de família, quem de fato recebe o benefício. Ou seja, cerca de 17% dos beneficiários do PBF, cadastrados em dezembro de 2023, fizeram apostas on-line. Esses resultados estão alinhados com outros levantamentos que apontam as famílias de baixa renda como as mais prejudicadas pela atividade das apostas esportivas.


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