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Manaus

Prefeito de Manaus diz que reajuste salarial para rodoviários em greve depende do reajuste no preço da tarifa do ônibus

Segundo o prefeito, o impasse salarial é um dos principais fatores que motivaram a greve da categoria, iniciada na terça-feira (15/04).

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O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), disse, nesta quarta-feira (16/04), que o reajuste salarial para os trabalhadores do sistema de transporte público da cidade só será possível se houver aumento na tarifa cobrada aos passageiros.

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa em um evento municipal. Segundo o prefeito, o impasse salarial é um dos principais fatores que motivaram a greve da categoria, iniciada na terça-feira (15/04).

“Esse é um dos itens que está ocasionando essa greve. Só pode ser dado um aumento para os rodoviários se houver aumento da passagem. Todas as capitais aumentaram. O Ministério Público não está questionando o aumento da passagem. Na petição, eles estão questionando a metodologia do subsídio. Então, essa metodologia precisa ser discutida em outro momento e período. Eu acredito que, nos próximos dias, a gente vai chegar a um entendimento, para que a gente possa fazer um aumento da passagem, dar o aumento dos rodoviários e ter de volta a normalidade do transporte coletivo”, disse.

O movimento do Sindicato dos Rodoviários foi mantido nesta quarta-feira. O sindicato reivindica reajuste de 12% nos salários e a manutenção dos empregos dos cobradores nos ônibus, hoje ameaçados pela implantação da automação.

David Almeida disse estar confiante no aumento da tarifa de ônibus dos atuais R$ 4,50 para R$ 5. “Eu acredito que nos próximos dias a gente vá chegar a um entendimento para que a gente possa fazer o aumento da passagem, dar o aumento dos trabalhadores rodoviários, e ter de volta a normalidade no sistema de transporte coletivo”, disse o prefeito.

Conforme o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas, Gevancir Oliveira, a categoria cumpre a decisão judicial que determina que o “sindicato dos trabalhadores mantenha em circulação 70% da frota de ônibus nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h) e 50% nos demais horários, sob pena de multa de R$ 60 mil por hora de descumprimento”.

“Nosso último recurso é a greve. Já fizemos várias tratativas de acordo, mas sem sucesso. Então, vamos pra ‘guerra’” disse Givancir nas redes sociais.


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