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Brasil

CPI do Crime Organizado que está pronta para ser instalada no Senado vai investigar expansão de organizações criminosas no Amazonas

A CPI pretende investigar o funcionamento e o financiamento do crime organizado no país e sua influência, além de tentar combatê-lo.

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Com as 27 assinaturas necessárias, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) acaba de protocolar o pedido para criar a CPI do Crime Organizado, que investigará a atuação de facções criminosas e milícias no Brasil. A comissão, que tem o apoio de Davi Alcolumbre, pode ser instalada a qualquer momento. A informação é do jornal O Globo.

A CPI pretende investigar o funcionamento e o financiamento do crime organizado no país e sua influência, além de tentar combatê-lo.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que, no Brasil, houve 47,3 mil mortes violentas intencionais em 2022. É uma taxa de 23,3 homicídios por 100 mil habitantes. Estados como Amapá, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Amazonas figuram entre os mais violentos do país, com índices superiores à média nacional.

Também estará no radar da CPI a atuação das milícias, que dominam territórios e impõem taxas ilegais a moradores e comerciantes. No Rio de Janeiro, a maior milícia do país, conhecida como Bonde do Zinho, controla grande parte da Zona Oeste e possui um arsenal de guerra, com armamento semelhante ao utilizado por forças militares.

Amazonas

De acordo com o pedido da CPI, os altos índices de assassinatos dos últimos anos tornam urgente a medida, primeiramente, para se compreender a escalada de mortes que tem havido no Brasil e, consequentemente, para se estabelecer medidas que impeçam, ou pelo menos controlem, essa prática e as organizações nela envolvidas.

O colegiado deve se pautará por um “viés técnico”, e pretende fazer um levantamento de dados para identificar como essas organizações criminosas se expandiram, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país.

Em 2016, ganhou o noticiário nacional e mundial uma verdadeira guerra entre facções criminosas que geraram um número recorde de mortes violentas nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

A partir daí, a situação vem se agravando ano a ano.


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