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Amazonas

Zona Franca de Manaus: venda de motocicletas em abril têm pior resultado desde 1996

O isolamento social ado­ta­do para conter a pandemia do novo coronavírus voltou a derrubar, em abril, a venda de veículos novos no país.

Por causa do coronavírus e da paralisação de concessionárias, a venda de motocicletas recuou em abril e no acumulado do ano em comparação aos mesmos períodos do ano passado, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O setor tem grande concentração de produção no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM), onde estão instaladas os maiores fabricantes do País.

Segundo o relatório, em abril deste ano foram vendidas 28.256 motos, contra 93.380 no mesmo mês de 2019, o que corresponde a uma queda de 69,74% nas vendas. Já o volume comercializado no acumulado do ano registra um recuo de 21,85% sobre a mesma época de 2019. Entre janeiro e abril de 2020 foram vendidas 275.174 unidades, enquanto no mesmo período do ano passado foram negociadas 352.099 motocicletas.

De acordo com a Fenabrave, o resultado é o pior para o mês de abril nos últimos 24 anos e dos últimos 17 anos para o quadrimestre. Vale destacar que todo o setor apresentou queda nos números no período. Em abril deste ano foram emplacados 89.692 veículos entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, implementos rodoviários e motocicletas, contra 339.388 veículos no mesmo mês do ano passado, um recuo de mais de 73%, segundo o relatório.

O relatório mostra que o Nordeste foi a região do país que registrou mais vendas de motocicletas em abril, com 25,11% do total. Na sequência aparecem Sudeste (19,95%), Centro-Oeste (18,73%), Norte (18,25%) e Sul (17,96%). Na participação por marcas a Honda segue na liderança, com 22.870 unidades vendidas em abril, seguida de Yamaha (3.931), BMW, (309), Kawasaki (255) e Harley-Davidson (166).

Veículos

O isolamento social ado­ta­do para conter a pandemia do novo coronavírus voltou a derrubar, em abril, a venda de veículos novos no país. No primeiro mês completo de quarentena foram comerciali­zadas 55.732 unidades, queda de 76% ante o apurado em abril de 2019. Contra março, que teve a segunda quinze­na prejudicada pela pandemia, houve retração de 65,9%.

Trata-se do pior resultado para o mês desde o início da sé­rie histórica – iniciada em 2003 – da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Au­tomotores (Fenabrave), que re­presenta as concessio­nárias. A soma considera carros, comerciais leves, ca­minhões e ônibus.

Até o balanço divulgado ontem (4), o pior resultado havia sido o de abril de 2003, com vendas de 108,3 mil unidades.


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